31.10.06

Interrupção voluntária da gravidez

Muito temos ouvido e ouviremos ainda muito mais, sobre a interrupção voluntária da gravidez ou, se quiserem, sobre o aborto.Se por um lado temos os conservadores que defendem que a vida é uma prioridade e que não somos nós quem deve decidir sobre essa interrupção há, por outro, quem defenda que existe muita hipocrisia nisto tudo, pois os milhares de mulheres que recorrem a este tipo de intervenção, sabem bem o que sofrem, sendo jovens, sabem elas o que é perder a juventude, com um filho nos braços e em idade de estudar e com muita vida (tolhida) pela frente com a responsabilidade (precoce) de educar uma crainça.Depois,quem pode, fá-los sempre e em condiçoes dignas, legal ou ilegalmente e quem não pode, fá-lo, sabe-se lá como e por quem.Enfim, duas opiniões, duas formas de ver este problema. Querendo, digam a vossa opinião sobre esta tão delicada matéria.

92 comentários:

Anónimo disse...

Nem acredito no que acabo de ler!

Ficar com um filho nos braços e perder a sua juventude!

É este afinal o motivo?

Bem então se é, eu que estava inclinado a votar a despenalização do ABORTO, porque é apenas isso que está em discussão!

Despenalizar juridicamente o ABORTO até ás 10 Semanas.

Podemos discutir a questâ das 10 semanas ou não, mas obviamente que não sou um especialista.

Fiquei desmotivado para a luta após este comentário do Administrador, que considero muito fraco e mau.

Anónimo disse...

Em resumo... isto é que foi uma verdadeira 'argolada'!

Mas fez jus ao nome do 'blog', "notícias e outras coisas"... (depende é quais) !

Por estas e por outras é que continua sem se discutir e sem se conseguir promover esta discussão.

Nesta como noutras questões (civilizacionais, a meu ver) é que continuamos a comprovar o atraso cultural deste país e deste povo. Nós!
Nesta como noutras coisas demonstramos a nossa postura maniqueista.
Era bom que entendessemos de uma vez por todos que 'no mundo' não há só bons e maus e nem tudo é (só) preto e branco.

Senhor Administrador faça como o caranguejo: deu um passo em frente, mas dê agora dois atrás.
Reflicta um pouco, pondere melhor o texto (mote) para o título que é (inequivocamente) pertinente.
Investigue um pouco o que dizem alguns 'ilustres' pelo não e pelo sim.
E apresente-nos um texto introdutório que nos faça pensar e opinar. Melhor.

Leia este 'comment' que é um simples conselho. Depois se quiser retire-o.

Cordialmente

Anónimo disse...

foi uma frase infeliz (no minimo), mas para bom entendedor meia palavra bastava..

o mote foi lançado e aparentemente a vontade de falar dele nao é muita, a avaliar pelos comentarios dos dois caros argolada e outsider..

já tantas vezes aqui li comentarios que nao tinham muito a ver com o tema proposto..

será que é preciso haver texto introdutorio com soluçoes..para falarem do tema?...

quer-me parecer que o que moveu os meus antecessores foi o prazer de deitar abaixo...

nao retirem do texto apenas uma frase, até porque se ela foi infeliz..nao deixa de ser uma das razoes por que se faz a interrupção da gravidez....correcto, incorrecto?
cada um tem o direito a ter opiniao e nao tapemos o sol com a peneira..

e o texto nao falava apenas das jovens..falava dos abortos feitos pelos ricos e pelos pobres...outra verdade...enfim..espremendo até há bastante a retirar..

a motivação do caro argolada acabou assim que disse mal do blog...engraçado.. :-)

Anónimo disse...

Não percebi essa, caro antecessor!

Mas a motivação não se fica pelo comentário que fiz, a minha motivação sobre determinados assuntos (que domino) é qb.

Mas o tema até é interessante e sendo eu da área catolitica, não me fico por um nim.

Sei quem sofre (sem opinar sobre se tecnicamente é ou não moralmente grave ou eticamente reprovável) mas sei muito mais que do ponto de vista da justiça é uma aberração condenar determinados actos incluindo a interrupção da gravidez. (haja regras, cumpram-se), nós (povo) assumimos as nossas responsabilidades, pagando impostos, fazendo sacrifiçios etc etc e porque será que os politicos não Assumem as suas responsabilidades?
Fico-me por aqui e por favor não levem a mal, só porque chamei ou reprovei a nota introdutoria, que de facto é pobre para refelectir, ainda que todos percebam o que está em jogo.
São tão poucas as vezes que faço comentarios e logo logo .....tive de levar nas orelhas, tenha calma meu caro.

Anónimo disse...

caro argolada peço desculpa porque nao era minha intenção dar-lhe nas orelhas, nem eu tenho esse direito, mas vejo que entendeu onde eu queria chegar (quando escreveu:" ainda que todos percebam o que está em jogo").
é isso mesmo..bastava que o administrador tivesse escrito: liberalização do aborto, sim ou nao? e mais nao era preciso...

Anónimo disse...

O anónimo (das 2:01 que se supõe tb ser o das 8:23) critica quem criticou.
Porque acha que quem criticou, somente o fez pelo 'prazer de deitar abaixo'.

(...) Diz que 'não se deve tapar o sol com a peneira' (...) retirando uma frase do texto (...) porque todos têm o direito de opinar !

Li e reli de novo.

Tanto o 'argolada' como eu próprio, embora criticando o texto do 'post', opinámos sobre o tema.
O 'argolada' repetiu o comentário, alongando-se mais ainda no que já tinha dito.

Eu não o vou fazer em profundidade, porque creio ser este assunto, as discordãncias e sobretudo os que com ele concordam, matéria, razões e decisões do foro de cada um e sobretudo uma questão estritamente pessoal e "intransmissível".
O debate é sempre saudável, mas nesta questão, não creio que tenha que ser 'determinante', ou que vincule a decisão.

Se até o referendo não vincula a decisão, há que, de uma vez por todas, criar condições sociais e humanas, para que individualmente, cada um possa tomar a 'sua' decisão.
As motivações, a indispensabilidade da opção, terão em cada caso, uma ou diversas apreciações ou leituras (externas).
Mas a decisão deve ser exclusivamente dos pais e em primeira instância da mãe.

Menos estado, melhor estado, como argumentam os liberais (neo ou mais tradicionais);

A critica ao texto, fi-la porque
entendi que, naqueles termos era redutora da discussão que procurava (e muito bem) suscitar.

A IVG que ainda se discute (afere) neste país, é uma decisão possível, nos termos em que a defendo, por essa Europa fora.

Espero que desta vez saibamos apanhar esse comboio.

Quanto ao Caro 'anónimo', relembro que nas duplas intervenções de cada um dos três ('argolada', 'outsider' e 'anonymous') só um de nós continua a insistir em não opinar.

Não me diga que 'isso' é o que lhe dá prazer ?

Cordialmente

Anónimo disse...

Admitimos o vazio de opinião no lançamento do tema.Aos ofendidos, sinceramente, as nossas desculpas. Permitam-nos entretanto levar esta reflecção (sem consultar nunca o que os entendidos pensam da matéria)pq se há entendidos que defendem a despenilização do aborto, haverá também, e não menos entendidos, que defendem o contrário.O exemplo que demos,por mais que possa ferir a susceptibilidade de muitos, é, entre outros, motivo importante para reflectir.Imaginemos, uma jovem,de 16 ou 17 anos, grávida de uma relação pontual, que tinha a ambição de se formar, ter uma vida normal, vida essa que condicionaria perfeitamente o seu futuro e quiçá o crescimento e educação da criança, sem meios, sem recuros, com,perdoem-nos até alguma apontar de dedo da sociedade, não será problemático?(responda quem tiver a capacidade de se colocar no lugar da dita jovem..)Evidentemente que citámos razões de um lado e do outro.Demos um exemplo de um dos lados e a intenção, não era mais que lançar o tema,e,como nem todos seremos de elevada cultura, demos um exemplo, que, se quiserem ser racionais, o aceitarão, apenas como tal, e que não é sinónimo de ser o mais importante.Fica entretanto a nossa posição de mais uma vez pedir desculpa pela forma pouco "cientifica" como abordamos a questõa.Mas, desde que se discuta o tema, o objectivo estará conseguido.

Anónimo disse...

Meu Caro (?) 'Acontece Aqui' no que me diz respeito, não me senti ofendido... e portanto dispenso as suas (vossas) desculpas.
Não tem porquê.

Sobre as 'vicissitudes' do texto está quase tudo dito...!
Mais ainda por aquilo que agora nos diz que, a meu ver, piora o que já tinha dito antes.
Mas adiante.

O tema é actual; bem haja(m) por o ter relembrado e por suscitar o debate.
O mote poderia ser melhor promovido, mas, vale a intenção.
Quando falei na opinião dos 'ilustres'(que lhe aconselhei utilizar), e a que você me parece que preferiu chamar 'entendidos', disse para 'aproveitar' os pelo sim e pelo não, e de nenhum modo só os de um dos lados.

Quanto ao não 'sermos todos de elevada cultura', prefiro não reflectir muito sobre o que quer de facto dizer com isso.
Cada um 'eleva' a cultura, ao que melhor lhe aprouver. A própria e a de todos.
E nesse particular, você(s), ao promoverem este 'blog', só por si, guindam a vossa cultura e a de todos, aos mais elevados patamares.

Mas fica um reparo, mais cuidado com as palavras:
--- 'reflecção' não se confunde com reflexão, porque senão pensamos com 'elevação' e quando escrevemos, espetamo-nos (desnecessariamente) no patamar cá de baixo.---

Felicidades e Continue(m) !

Cordialmente

Anónimo disse...

quando escrevemos reflecção, obviamente queríamos escrever "reflexão".

Anónimo disse...

Sr administrador, isso já estava rectificado pelo outsider.Anda atrasado.

Anónimo disse...

Afinal,interessa pouco a discussaõ do tema.Mais importante que isso é a discussão do administrador e do outsider, um a pedir desculpa, outro a não a aceitar e a descobrir uns erros de português.Está visto que o outsider sabe o que diz, e pensa-se, também o que quer, mas, provávelmente, e só ele saberá as razões, não vi aqui ainda por ele escrita, a opinião, do sim ou não, sobre tão delicado assunto.Fez bem administrador em colocar o tema e de forma como o fez tb.O exemplo é banal, mas há mais e todos, pontualmente, podem ser motivos para.Permita dizer que sou a favor do aborto, nas circunstancias defenidas já pela lei e acrescentaria mais algumas e a que deu, serve como exemplo.Sem hipocrisias, como disse, pq todos sabemos que mt gente tem essa atitude, e uns, os que terão dinheiro, em condiçoes de segurança para as pacientes e outros, em condiçoes perfeitamente miseráveis.Portanto, com a liberalizaçao, acompanhada de uma informação para não se cair na banalidade do acto, todas as mulheres que assumirem essa posição, pelo menos, julga-se, terão o mesmo tratamento.

Anónimo disse...

Um exemplo verídico:Uma criança de 14 anos ficou gávida.Sem mãe, sem avó, sem dinheiro,sem condiçoes..SEjamos realistas.Deixemo-nos de demagogias e ainda por cima, falsas.

Anónimo disse...

Caro Verdade

Se tivesse tido o cuidado de ler o que escrevi, não tinha desentendido a minha opinião sobre a IVG.
O que eu prezo e defendo é que se criem condições -sociais e humanas- para que cada um, possa em consciência, decidir.
Leia, se não leu,(e se achar que vale a pena) com atenção o que eu disse às 9:34 e percebe o que defendo (sem as "ambiguidades" que você entende etiquetar-me).
Óbviamente que votarei sim, neste 'referendo' como já o fiz no outro.
Mas mais importante do que contar 'sins' ou 'nãos' é acabar com o primitivismo da situação actual, como você - e muito bem - exemplifica.
N.B. - aceito e concordo com o exemplo que cita, mas não concordei que o Administrador reduzisse a questão como o fez no texto inicial.
(Mas discordei construtivamente, não reduzindo o tema à querela que descreveu)

Concordo consigo, mas mais do que a demagogia, o que me preocupa a mim, é a hipocrisia de algumas posições.
E a desonestidade de alguns dos 'argumentários' que se utilizam, sobretudo tendo em consideração a realidade, ainda existente, nesta questão concreta, neste país.

Era talvez isso que devia ser referendado...

Fique bem

Cordialmente

Anónimo disse...

Esclarecido e concordo em pleno.Contribuamos, discutindo, para acabar com essa mais que identificada hipocrisia e desonestidade de mts que julgam apenas ser os donos de td a razão,mas que jamais o serão, de todo,pelo menos enquanto nos for permitido opinar.

Anónimo disse...

Caro Verdade

Sabe que tenho por Si sincera estima pessoal.

Leio-o sempre com muita atenção porque valorizo muito positivamente as Suas opiniões e as Suas posturas, tanto na blogosfera como fora dela.

Porém, desta vez, discordo do meu Amigo.

Repare:

Não me parece acertado apelar à discussão e, do mesmo passo, começar a classificar os do outro lado como “hipócritas”, “desonestos” e “donos da razão”.

Note bem:

Eu sou contra o aborto, com excepções.

Além de tais excepções, existem determinadas condutas que, na minha opinião, devem ser descriminalizadas nuns casos e despenalizadas noutros.

Mas sou totalmente contra a banalização do aborto, ou como por aqui já se escreveu a liberalização do aborto.

Ainda assim, entendo que quem pensa de modo diferente, ou até oposto, não deixa por essa via de ser gente boa.

Sendo certo que sou contra todo o tipo de radicalismos, sempre lhe direi que me parece mais prudente exagerar na protecção do feto do que exagerar na sua desprotecção. Há uma manifesta desigualdade de armas que não pode, nem deve, ser desconsiderada. O feto é muito mais frágil do que quem decide sobre o seu destino… Esta é uma das razões porque sou tendencialmente pelo feto.

Finalmente, convém não perder de vista que cada um de nós já foi um feto e nunca nenhum de nós foi uma “coisa”.

Um abraço,

Artur Soveral Andrade

Anónimo disse...

Sugiro ao "outsider" que retire o acento do obviamente,para que possa fazer reparos sobre a escrita dos outros.

Anónimo disse...

Com o exacerbar de um ou outro comentário (menos esclarecido), temo que os jovens que por aqui andam, fiquem baralhados e pensem que os estamos a incentivar á promoção do aborto.
È que fica a ideia, de que podem deixar de ter os cuidados necessarios, numa saudavel actividade sexual.

Anónimo disse...

Dr.Artur: Qd falei de hipócritas e de desonestidades, evidentemente que não queria generalizar.Falei, para os "santos" que batem com a mão no peito e, "imaculados", estão sempre prontos para defender o convencional, independentemente das razões pessoais de quem, infelizmente, tenha que decidir pela interrupção voluntária da gravidez, sofrendo a dores fisicas, morais e todas as marcas que isso deixa para td a vida.È nesse sentido e só nesse que me parece haver mt desonestidade, felizmente, não generalizada.Em relação a todos os outros pontos de vista e mesmo a sua posição, evidentemente, respeito-a pq além de fundamentada é esclarecedora.Não comungo da mesma opinião, mas respeito-a mt.
Um abraço

Anónimo disse...

O Argoladas, poderia contribuir, esclarecendo aqui, os jovens, sobre os "cuidados necessários á saudável actividade sexual".Era também interessante que os ilucidasse sobre como se previnem os precalços e como se trava a irreverencia dos 14/15 ou 16 anos.

Anónimo disse...

Pela pluraridade, permitam-nos publicar um e-mail que recebemos:

Olá,

Gostava de vos dar o meu testemunho à cerca deste mail que recebi...
Tanto para os que me conhecem melhor e já sabem um pouco da minha vida,...e para os que não, passo a explicar...
Tenho 36 anos e sou mãe de 3 crianças. Uma de 11, outra de 6 e a última de 2. A última nasceu com Trissomia 21 (síndrome de Down - vulgo Mongolismo). Soubemos no ínicio da gravidez, o que nos fez passar por determinadas situações dolorosas, difíceis e muito "estranhas"....

Este tornou-se um assunto para mim "delicado" e incrível.

Sempre fui leve em relação ao assunto do aborto, até me ver na situação.

Como já disse, nós soubemos da deficiencia da nossa filha Leonor às 16 semanas de gravidez. Foi um enorme choque, como devem calcular...Imediatamente após a notícia, foi-nos IMEDIATAMENTE comunicado pelo médico que poderiamos abortar e teriamos de decidir até às 24 semanas...

Por lei eu podia "abortar".

De repente, sem mais nem menos, estava nas minhas mãos a vida de alguém...
o que quer que eu decidisse a lei apoiava-me, tal como maioria da sociedade...

é desconcertante este sentimento...

poder "anular" uma vida à vontade, sabendo que toda a gente me entende e apoia (mesmo que não concorde).

Tudo isto porque ela não é normal...é diferente, tem um atraso mental que nunca a vai deixar tirar um curso superior, casar e ter filhos...por estas razões eu posso matá-la. A sociedade apoia, paga e assina por baixo!!!

Achámos (Zeca e eu) que temos os filhos para ELES serem felizes (e não nós - Pais - como muita gente acha). A felicidade é relativa e não passa obrigatoriamente por cursos superiores nem casamentos. Além de que, aprofundando o assunto, estas crianças mongloides são tão mais descomplicadas que naturalmente são felizes. Fiquei radiante quando me apercebi e conscientalizei-me que dos meus 3 filhos uma já ía ser feliz...os outros dois ainda tinha muito que os ajudar...e isso deu-me imenso conforto!! A mongloide era certamente a feliz!!! Que bom e maravilhoso ter essa certeza. Quantos de vocês tem essa segurança em relação aos vossos filhos ditos normais?

Bom, isto tudo para dizer, que apesar de não desejarmos uma criança deficiente, não querermos, não nada, nunca (apesar de neste caso a lei dizer que sim) pensámos em matá-la! Ãlém de matar, viver uma vida de família em cima de uma morte seria muito duro para nós, e uma grande cobardia em relação aquela criança na minha barriga que não pediu NADA. Com olhos em bico ou não, mais lenta ou não, Eu não posso matar a minha filha!!! NÃO TENHO ESSE DIREITO, independentemente de haver quem ache que sim.

A minha vida vai mudar? Sim

Vou estar enfiada em terapias? Sim

O coração dela está bem? não sei

Os outros orgãos? Não sei

ouvirá bem? não sei

Verá bem? não sei

vocês sabem antes dos vossos filhos nascerem? Têm certezas?

A partir desse momento e desses meses, a história do aborto tornou-se tão clara para mim que gostava que lessem para ver se concordam...Estou um pouco cansada destes mail's todos muito técnicos (apesar de válidos) cheios de leis e palavras dificeis quando no fundo tudo se trata de RESPEITO À VIDA. Se é das 10 semanas ou 12 ou 24. Se é despenalizar ou liberalizar, se é psd, pp, ps, ou bloco, se, se, se...

A pergunta que nos vão fazer é, (esqueçam o que os a favor chamam "despenalização" e os contra "liberalização"):

Qualquer mulher (pobre ou rica, com ou sem problemas) se não quer ter um filho pode matá-lo até às 10 semanas de idade?

Sim ou não?

Podem ou não?

Comecei a pensar...há tanta gente que tem pena destas mulheres...eu também tenho....elas não queriam engravidar....não têm dinheiro...não êm casa....são drogadas...tÊm 15 anos...qual a solução?

Matar o filho, claro!

É efectivamente uma solução, que tanta gente apoia e está pronta a pagar essa morte do seu próprio bolso.

Lembrei-me depois, no seguimento deste raciocínio, que há outras mães nessas condições....lembram-se da mãe da Joaninha? Aquela mãe que matou a filha de 5 anos e que está presa? e que Portugal INTEIRO se revoltou contra ela? Mas ela, coitada, também não tinha condições de ter a Joaninha...perdeu o emprego, não conseguia ajudá-la...e achou que para ela ter uma vida assim, mais valia matá-la, no fundo era um acto de amor e proteger a sua filhota de sofrer.... E dentro do mesmo contexto, achou bem. Matou-a, provavelmente ela não deu por nada, tal como os bébés na barriga, e acabou-se o problema.

São 2 casos identicos, mas as vocês reagem de maneira diferente....é engraçado....num revoltam-se...noutro, ainda estão a pensar nas pobres mães que não os podem criar. QUAL É A DIFERENÇA????

A diferença é que vocês viram a cara da Joaninha na TV, sentiram-se "atingidos e sensibilizados" e o bébé de 10 semanas não o viram. É mais fácil matar quem não se conhece a cara. É cobardia. O coração bate em ambas.

Pensem bem...2 mães que matam os seus filhos pela mesma razão. Exactamente.

Uma pode e deve ir para a cadeia....outra nem pensar...coitadinha. Além de que isto tudo é secundário. A mãe, lamento, não está em causa no referendo ao contrário do que nos impigem. O que está em causa é o filho. Pode-se matar ou não? É sobre ele que vamos decidir.

Há quem lhe chame "despenalização", eu (Bita) chamo MATAR.


Vocês consideram que a vida de um ser humano tem valor menor do que a dignidade da mãe? Acaso assassinar a um ser humano inocente e indefeso não seria um crime maior do que o estrupo sofrido pela mãe?
O aborto não é um direito da mulher . Ninguém tem direito de decidir se um ser humano vive ou não vive, mesmo que seja a mãe que o acolheu no seu ventre. A mulher tem o direito de decidir se concebe ou não. Mas desde que uma vida foi gerada no seu seio, é outro ser humano, em relação ao qual tem particular obrigação de o proteger e defender.

Meus queridos amigos, gostava para quem ainda não pensou no assunto, pensasse.
Vamos brevemente decidir sobre a ética do nosso País. Sobre se podemos ou não abortar livremente até às 10 semanas. Segundo alguns quase toda a Europa já aborta, matando as suas crianças....só Portugal é que está atrasado. Fico radiante de o nosso atraso ser bom em algumas situações. E tal como fazemos com os nossos filhos, dos colegas da escola devemos copiar os bons alunos e não os maus. Temos de saber o que devemos trazer de exemplo da Europa e o que NÃO DEVEMOS copiar. Além de que muitos deles já estão arrependidos das decisões tomadas mas agora é tarde demais para voltar atrás. Nós é que estamos SUPER ATRASADOS!!!
Votem contra a morte.
Não se abstenham, é uma vergonha.
Na dúvida, escolham a VIDA!
Tenham tomates para dizer a vossa opinião em público.
E mais, acabou-se o modernismo de "eu sou contra, mas cada um sabe de si". NÃO! Se é contra explique e convença os outros. Abra-lhes a mente. Vocês têm essa obrigação, de ajudar os indecisos e quem não vê nem entende a entender.
E não metam isto nas mãos dos católicos. Este assunto da vida tem a ver com Budistas, Católicos, Ateus, etc...é um assunto de ética moral da mais simples...desde que nascemos que aprendemos: - Não se mata. Matar é mau.
Chega de estar tudo no seu canto a opinar e os políticos a decidir se matamos ou não os nossos filhos.
E vocês Pais (homens) , mais do que ninguém, falem! Alguém vos perguntou se podem matar os vossos filhos? Vocês nem têm voz. A mulher decide tudo sozinha!(coitadinha)
Desculpem se me exalto na escrita, mas realmente acho que andamos todos a brincar às leis e com a vida das pessoas...

bjs (.....)
2006/11/01

Mais um motivo para se reflectir.

Anónimo disse...

Relativamente aos precalços, como deve saber são factos e esses terão de ser sempre resolvidos dentro do quadro legal!

Se o quadro legal está correcto ou não eis a questão!

Aos politicos quando so elegemos exigimos que tomem medidas que solucionem os problemas que mais nos afectam.

Esses que estão mandatados para tal não o fazem?

PORQUÊ?

O texto que aqui vou introduzir não é da minha autoria, mas acho que têm muita importância para esclarecer muitas coisas e entre elas a situação que se vive no ensino, ou por outro lado que não se vive, ou seja a EDUCAÇÂO SEXUAL.
É que na minha opinião estar a tratar o assunto em epigrafe, sem a introdução na esfera escolar desta disciplina, não é ou não releva muito especialmente para os jovens;

Aqui fica o texto, que julgo poder ser aproveitado pelo administrador.~
Pais e Encarregados de Educação
Grande número de Pais estão conscientes que é sua responsabilidade dar informação e debater questões ligadas à sexualidade, mas sentem-se com dificuldades várias e inseguros para o fazer. No entanto, é inquestionável a importância da família na Educação Sexual das crianças e dos jovens: a aprendizagem da sexualidade é um dos elementos do processo de desenvolvimento global da pessoa, no qual a família é um dos principais agentes.
A Educação Sexual é construída mesmo quando julgamos que não a fazemos. Ela é inerente à vida, aos pequenos hábitos de todos os dias e está explícita em aspectos tão vastos como as nossas opiniões, entusiasmos e críticas acerca dos acontecimentos, problemas e valores do Mundo. Hoje em dia pensa-se que os Pais são muito importantes na Educação dos filhos e que não devem abdicar de um assunto tão pertinente como este. É no contexto familiar que se realizam as primeiras relações afectivas, de apego e de sociabilidade que em muito influenciarão os ciclos de vida subsequentes, nomeadamente nas suas dimensões afectiva, amorosa e sexual
Uma das perguntas mais comuns dos Pais é: “O que devem os meus filhos saber acerca da sexualidade e em que idade o devem saber?”. Os pais sentem por vezes receio de dar demasiada informação cedo demais, pensando que os irão ferir de alguma maneira ou encorajá-los a tornarem-se sexualmente activos. Neste contexto poderão, junto aos Professores, tentar esclarecer algumas dúvidas, pedir ajuda ou sugestões no que diz respeito à sexualidade, nomeadamente:
qual a melhor maneira de abordar o tema em casa
como responder às perguntas do filho ou educando
que materiais pedagógicos adquirir (e onde) para ajudar na abordagem do tema em casa
que fazer quando o filho ou educando não coloca questões
como tratar da questão da contracepção com filhas adolescentes
Apesar destas eventuais dúvidas e/ou dificuldade de comunicação sobre sexualidade, por parte dos Pais ou Encarregados de Educação relativamente seus educandos, e estando em causa o bem estar destes últimos, a Família não deverá ser mantida em estado de dúvida ou desconfiança relativamente às iniciativas tomadas pelos Professores ou pela Escola no seu todo.
Deste modo, a articulação Escola-Família, sendo imprescindível, deve cumprir, pelos menos os seguintes objectivos:
garantir e promover a participação das famílias no processo educativo dos seus filhos e educandos
encontrar formas de rentabilização e de continuidade das intenções educativas da Escola no âmbito da sexualidade
impedir ou evitar que em torno das actividades de Educação Sexual desenvolvidas na Escola se criem entendimentos ou receios infundados acerca da finalidade e dos efeitos dessas actividades.
Com o objectivo de dar a conhecer as actividades e de incentivar a participação dos Pais e Encarregados de Educação, será necessário procurar o método mais adequado para que a informação acerca das referidas iniciativas seja recebida por todos eles. As estratégias a utilizar deverão ser objecto de grande criatividade e de adequação aos contextos precisos de cada local, de cada escola e até de cada turma (PPES – APF – DGS, 1999).
No que diz respeito ao processo de contacto, a redacção de um convite ou de uma convocatória é uma das formas possíveis, o qual poderá ser enviado por via postal ou através dos alunos, conforme se considere aconselhável ou não a responsabilização destes pelo processo.
É de salientar que, quer na redacção destas comunicações quer na condução de acções, deverão considerar-se os diferentes estratos socio-económicos de todos os participantes, procurando encontrar o vocabulário e a metodologia mais adequados. Esta preocupação visa ultrapassar as dissemelhanças entre os participantes, dando ênfase ao papel de Pais e Encarregados de Educação.
As reuniões que entre duas a três vezes por ano lectivo (ou mais) juntam Professores, Pais e Encarregados de Educação, poderão constituir uma oportunidade de abordar o tema da Educação Sexual. Estes encontros podem ser úteis para a recolha de sugestões com o objectivo de construir programas temáticos, para o debate entre Pais /Encarregados de Educação e entre estes e os Professores, para além de permitirem a partilha de vivências, experiências e problemas que afectem alguns ou todos os presentes. É ainda de salientar a importância de outros encontros promovidos pela Escola, nomeadamente de Professores, Associações de Pais ou de Estudantes, nos quais se poderá incluir a temática da Educação Sexual. Em qualquer um dos casos, quando é conseguida uma adesão e disponibilidade fortes, estes encontros podem transformar-se em pequenos ciclos temáticos nos quais, em função dos interesses explícitados pelos Pais e Encarregados de Educação e das capacidades de resposta dos organizadores/dinamizadores, se permite o estabelecimento de relações de maior informalidade e abertura, conseguindo, também, um aprofundamento temático
Exemplo:








Além destas actividades, os Pais e Encarregados de Educação podem ser chamados a participar noutros eventos desenvolvidos pela Escola como sejam festas ou espectáculos, onde podem ser publicitados trabalhos realizados pelos alunos na esfera da Educação Sexual, recolhendo opiniões acerca do tema, das actividades executadas e, por vezes, do impacto que essas actividades tiveram ou poderão vir a ter no funcionamento do sistema familiar.
Exemplo:

O apoio à realização dos trabalhos dos alunos poderá também resultar num envolvimento colectivo no tema e, daí, numa intervenção no modo como evoluem as actividades escolares.

Exemplo:









Este conjunto de estratégias representa algumas das possibilidades de fomentar uma maior comunicação e colaboração entre a Escola e a família, no âmbito da Educação Sexual, pelo que será necessário adequá-lo a cada realidade.
Com o objectivo de auxiliar e/ou orientar os Pais e Encarregados de Educação na abordagem da temática da Educação Sexual, a Associação Para o Planeamento da Família, elaborou alguns documentos, como por exemplo um pequeno guia sexual para a família e um pequeno questionário sobre o que é ser mãe e pai, documentos estes que poderão de alguma forma servir para a aproximação escola-família. Seguem em anexo os referidos documentos.
Vivemos num mundo onde o sexo é muito importante. Há mensagens sexuais por todo o lado - na rádio, na TV, nos cinemas, revistas e na música. O sexo é usado para vender tudo, do sabonete aos carros desportivos. Os líderes políticos e religiosos têm também muito para dizer sobre o sexo. Também o têm as pessoas em salas fechadas, nos passeios, nas suas casas. Os nossos filhos ouvem tudo isto. Mas apesar de toda esta conversa, os nossos filhos não ficam com muita informação útil.
Muitas crianças ficam confusas e podem ser pressionadas para as relações sexuais antes de estarem prontas. Muitas vezes as suas vidas são afectadas pelo abuso sexual, por doenças sexualmente transmissíveis e pela gravidez indesejada. Queremos que os nossos filhos tenham uma vida saudável e gratificante. E todos sabemos que ensiná-los sobre o sexo é muito importante. Mas para muitos de nós é difícil falar sobre sexo - especialmente com os nossos filhos. Esta folha pode torná-lo mais fácil.

Algumas perguntas e respostas
O que é sexualidade?
Todos nós somos seres sexuais. A nossa sexualidade inclui:
os nossos corpos e o seu funcionamento;
o nosso género - feminino ou masculino;
as nossas orientações sexuais - heterossexual, homossexual ou
bissexual;
os nossos valores sobre a vida, o amor e as pessoas a quem a nossa vida toca .
E a sexualidade influencia o modo como sentimos todas essas coisas e a forma como experimentamos o amor, a paixão, a alegria e a dor.
Porque necessitam os adolescentes de saber sobre a sexualidade?
Os adolescentes que compreendem a sua sexualidade estão mais aptos para lidarem com as suas vidas e as suas relações amorosas. A compreensão da sexualidade ajuda as crianças a lidarem com os sentimentos e a pressão dos seus iguais. Também os auxilia a protegerem-se dos abusos sexuais - e a evitar que se tornem sexualmente abusadores. Ajudar as crianças a sentirem-se bem com a sua sexualidade, facilita-lhes a procura de informação e aconselhamento sobre sexo.

Informação a mais, existe?
Não. A informação não encoraja as crianças a serem sexualmente activas. Tomam melhores decisões sobre o sexo quando têm toda a informação necessária e quando não há tabus sobre o que falar em casa.
E se me sentir desconfortável a falar sobre sexo?
Junte-se ao clube. A maioria de nós sente a mesma coisa, o que não é surpreendente:
Muitos de nós fomos ensinados que o sexo era uma porcaria
Muitos de nós temos medo de não ter todas as respostas
É difícil admitir que os nossos filhos são sexuados
É ainda mais difícil admitir que somos sexuados
Muitos sentimos receio dos sentimentos sexuais entre nós e os nossos filhos.
Mesmo assim podemos ajudar os nossos filhos a sentirem-se confortáveis com a sua sexualidade. A melhor maneira é ter com eles uma conversa aberta sobre os nossos próprios sentimentos. Ser honestos com eles permite-lhes serem-no connosco. Pode começar por dizer algo como: "É difícil para mim conversar sobre isto. Os meus pais e eu nunca discutimos estes assuntos. Mas eu quero conversar contigo".
A aprendizagem do sexo é gradual, ao longo de toda a vida, um processo continuado desde infância. Uma conversa sobre "bebés e abelhas" não dá às crianças informação e valores que desejamos que apreendam. Deixe que as conversas sobre sexo e sexualidade sejam um assunto do dia a dia na sua casa.
Faça o que fizer, não encubra os seus sentimentos e não evite o assunto. Isso tornará pior a questão. Não espere que o seu filho chegue a uma certa idade e não espere que ele lhe pergunte - comece a conversa e seja aberto desde o princípio. Dar informação útil ao seu filho é tão importante como dar-lhe comida, protecção ou amor.

O que necessitam de saber os pré-adolescentes e adolescentes?
O que os pré-adolescentes e adolescentes mais desejam é ser "normais". Podemos ajudá-los a compreender que é normal todos serem diferentes. De facto, a lição mais importante pode ser partilhada com os nossos filhos : ser diferente é normal.
Pré-adolescentes (de 8 a 12 anos) precisam de saber tudo sobre menstruação, sonhos molhados e outros sinais de maturidade.
Os pré-adolescentes questionam-se muito se são normais. Os rapazes sobre o tamanho do pénis, as raparigas sobre o tamanho das mamas. Temos de assegurar aos nossos filhos que não há duas pessoas iguais e que é normal ser diferente. Temos de deixar os pré-adolescentes adaptarem-se aos seus iguais. Mas temos de encorajá-los a pensarem por eles próprios e não se deixarem levar pelo grupo.
As crianças ficam fascinadas com a forma como muda o seu corpo. É comum olharem e tocarem os órgãos sexuais uns dos outros. Esta é uma forma de aprenderem que são normais. Fazem isto com amigos de ambos os sexos. Este tipo de jogo sexual não faz duma criança homossexual ou heterossexual.
Adolescentes e pré-adolescentes querem saber sobre sexo e reprodução. Também querem saber sobre relações sexuais e relacionamentos. Precisam de saber sobre doenças sexualmente transmissíveis, controle de nascimentos e as consequências da gravidez na adolescência. E precisam de saber como isso afecta as suas vidas. Os adolescentes têm de aprender como dizer "Não" e compreender o que é sexo seguro - o sexo seguro diminui o risco da transmissão de infecções sexuais. Têm de saber como ter relacionamentos sem saírem magoados e sem magoarem ninguém. E têm de saber que são responsáveis pelas suas decisões.
Os adolescentes têm um medo enorme de serem "diferentes". Nesta situação é fácil sofrer pressões e receber maus conselhos dos outros jovens. Devemos tranquilizá-los quanto à normalidade dos seus sentimentos e sexualidade. Os adolescentes homossexuais necessitam ainda de maior tranquilização.
Todos os adolescentes têm de tomar decisões sexuais. As nossas filhas e filhos poderão considerar a seguinte lista de assuntos se estão a pensar ter relações sexuais, especialmente com penetração vaginal:
Estás preocupada com o facto de seres virgem?
Sabes proteger-te da gravidez e de infecções?
Estás a ser pressionada para teres relações sexuais?
Teres sexo faz sentires-te diferente?
Ser mais popular é uma boa razão para ter sexo?
Tens mesmo de ter sexo com o teu namorado ou namorada?
Estás a pensar ter sexo para recuperares os teus pais?
Conheces os teus limites?
Serás capaz de dares a conhecer os teus limites ao teu parceiro?
Estás preparado emocional e financeiramente para as consequências de uma gravidez ou doença?
Estão a aproveitar-se de ti ou estás a aproveitar-te de alguém?
Sugestões úteis para os pais:
Arranje bons exemplos que mostrem como as vossas vidas ficaram enriquecidas pelos vossos valores.
Tranquilize-os quanto à sua normalidade.
Construa a sua auto-estima, exalte os seus talentos, personalidade e dotes.
Respeite a sua privacidade na exacta medida em que ela representa um valor para si.
Não inspeccione.
Use os nomes correctos para os órgãos e comportamentos sexuais. Podemos praticar dizendo alto ou em frente a um espelho se nos sentirmos embaraçados. Tire partido de momentos favoráveis. A gravidez de uma amiga, a coscuvilhice da vizinhança, um programa de televisão, podem ajudar a iniciar uma conversa.
Dê respostas incisivas, honestas, curtas e simples. Admita que não tem resposta para algumas questões. Podemos ajudar os nossos filhos a encontrar uma resposta, por exemplo, num livro.
Aceite perguntas de valor nominal. Por exemplo "Com que idade se deve começar a ter actividade sexual?" não significa necessariamente "Estou a pensar ter relações sexuais. O que devo fazer?" As perguntas sobre o sexo servem, muitas vezes, para conhecer os valores da família. Deixemos os nossos filhos saber que estamos disponíveis e tornemos um hábito a partilha do que pensamos e sentimos. Faça perguntas mesmo que eles não o façam. Perguntas sobre o que pensam e o que sabem.
Seja claro sobre os seus próprios sentimentos e valores e saiba exactamente o que quer dizer antes de lhes falar. Falar com o cônjuge, amigos ou alguém em quem confiamos pode ajudar a clarificar a nossa mensagem. Pode também dar-nos a confiança de que necessitamos para falar com os nossos filhos.
Use os seus erros de adolescente como uma oportunidade de aprendizagem - a crítica, a zanga, sermões ou o silêncio não os ajudam a aprender. Deixe que as expressões do seu corpo, rosto e tom de voz apoiem as suas palavras.
Conheça o mundo em que os seus filhos vivem. Que pressões sofrem? O que consideram normal? Se mostrarmos interesse nas suas actividades e amigos, saberão que nos preocupamos e queremos fazer parte da sua vida.
Crescer não foi fácil, lembra-se?
Atravessámos muitas mudanças quando estávamos a crescer. Entre os 9 e os 20 anos, transformámo-nos de raparigas em mulheres e de rapazes em homens. Passámos pelas mudanças, quer estivéssemos ou não preparados, quer tivéssemos querido ou não, soubéssemos ou não o que se estava a passar.
Os nossos corpos modificaram-se, tal como os sentimentos sobre nós próprios, as nossas famílias e sobre as outras pessoas. Algumas vezes pareceu que as alterações foram rápidas demais. Algumas vezes sentimos que não se processavam suficientemente rápido. Foi muitas vezes confuso.
Até as palavras que descrevem esses estados das nossas vidas parecem um pouco estranhas - palavras como puberdade ou adolescência. Recordar os sentimentos nessa altura da vida permite-nos ajudar melhor os nossos filhos a crescer.
Falar com eles é melhor. Mas se falar for muito difícil, este folheto está escrito de uma forma simples, com linguagem directa e que os nossos filhos podem ler.
Alguns temas para começar uma conversa úteis para si e para adolescentes
O que mudou em ti nos últimos dois anos? Do que gostas e não gostas dessas mudanças?
O que pensas que será diferente nos próximos cinco anos? Pensas que vais gostar destas mudanças?
Os rapazes e as raparigas agem e pensam de uma forma diferente? Como? Porquê?
Com que idade pensas que se pode ser pai ou mãe?
Com que idade pensas que se pode iniciar a actividade sexual?
Quais são as qualidades que os pais devem ter?
A informação sobre sexo é fácil de obter. Além disso as bibliotecas públicas e muitos outros locais e organizações nacionais podem ceder informação sobre sexo e sexualidade. Procura ajuda em qualquer das Delegações Regionais da APF.
O QUE DEVO DIZER AO MEU FILHO?
A informação e a educação não encorajam os jovens a ser sexualmente activos. De facto, as crianças tomam melhores decisões sobre o sexo quando têm toda a informação que necessitam e quando não existem assuntos tabu sobre os quais não se pode conversar em casa. Estão melhor protegidos contra a gravidez e as doenças quando decidem ter sexo.
Existe, no entanto, informação adaptada às diferentes idades das crianças. Por exemplo, uma criança de cinco anos deve saber correctamente os nomes das partes do seu corpo, incluindo os seus órgãos genitais. Não precisam de saber pormenorizadamente como o homem e a mulher crescem e se distinguem. Mas fará algum mal aos seus filhos se lhes der alguma informação sobre as diferenças entre o corpo dos homens e das mulheres? De modo nenhum.
Tenha consciência que não é necessário ter sempre uma grande conversa com os seus filhos, de cada vez que lhe façam uma pergunta sobre sexo. Ouça-os com cuidado. Eles podem apenas querer a resposta para aquela pergunta e pronto. Assegure-se de que está a responder à pergunta, em vez de falar em termos gerais. Pode sempre pedir um esclarecimento, se não tem a certeza do que lhe estão a perguntar. Certifique-se que eles sabem que podem sempre fazer mais perguntas.
As crianças aprendem imenso sobre relações, corpo, afecto e comunicação desde o primeiro ano de vida. É importante ajudá-los a sentirem-se bem com a sua sexualidade desde o princípio. Será mais fácil para eles fazer perguntar sobre o sexo ao longo da vida. À medida que crescem, podemos dar-lhes informações que ajudem a tomar decisões saudáveis e responsáveis sobre a sua sexualidade.
Sugestões úteis para os Pais
SEJA UM BOM MODELO. As crianças aprendem na maior parte da vezes através de exemplos. Dizer às crianças "Faz como te digo, não como eu faço" falha completamente. Ensine os seus filhos através do seu próprio comportamento, expectativas e mensagens.
ENCORAGE A AUTO-CONFIANÇA. A auto-confiança ajuda as crianças a ultrapassar a pressão dos seus iguais e o elogio é a melhor maneira de ensinar a auto-confiança. Os adultos devem elogiar a honestidade, o esforço, a bondade, etc. Os mais novos precisam de saber que são capazes.
RECORDE AOS SEUS FILHOS QUE SÃO AMADOS. Encontre as oportunidades de "apanhar" os seus filhos a fazer coisas boas. Deixar-lhes saber que se orgulha deles pode ajudar a construir a auto-estima. Os mais novos precisam de saber que são objecto de amor.
ESCUTE. Antes de responder a uma pergunta, ouça o que está a ser perguntado. Uma pergunta sobre sexo não significa necessariamente que o seu filho ou filha estão a ter actividade sexual. Não tire conclusões precipitadas.
SEJA PACIENTE. Algumas crianças dirão ou pensarão que o aborrecem ou embaraçam. Em vez de os criticar, use estas situações como oportunidades de aprendizagem. Seja gentil - não ajuda a aprendizagem se se importunar, repreender ou gritar.
PROMOVA SENTIMENTOS POSITIVOS ACERCA DA SEXUALIDADE. Os jovens que têm sentimentos positivos acerca da sexualidade e dos seus corpos são mais propensos e capazes de se protegerem das DST, gravidez indesejada e abuso sexual - e de discutir estes assuntos com os seus pais ou com adultos em quem confiem.
AJUDE-OS A CONQUISTAR A CAPACIDADE DE TOMAR DECISÕES. Encoraje os seus filhos a fazer escolhas e a tomar decisões desde a mais tenra idade. Praticar com pequenas decisões como o que comer ou o que vestir prepara-os para as maiores decisões.
ESTEJA SEMPRE DO LADO DELES. Os adultos devem estar sempre do lado dos seus filhos. As crianças têm de ser capazes de confiar que os seus pais sejam razoáveis, independentemente do tipo de problemas ou preocupações que eles lhes tragam.
ASSEGURE-LHES QUE SÃO NORMAIS. O que as crianças mais desejam é saber que são "normais". Pode ajudá-los a compreender que é normal ser diferente.
Os nossos próprios valores
Os valores afectam o nosso comportamento e as escolhas que fazemos na vida. Enquanto os seus filhos desenvolvem capacidades de tomar decisões e definem os seus valores, é importante que seja claro acerca dos seus. Como pode partilhar os seus valores com os seus filhos sem ditar sobre o modo como vivem as suas vidas?
Explique a diferença entre factos e crenças pessoais. Pode acreditar que as pessoas não devem ter relações sexuais até estarem casadas. É uma coisa que, apesar disso, muitas pessoas fazem. Afirmações como " Eu acredito" ou "Eu sinto" pode ajudar as crianças a compreender a diferença entre os seus valores e a informação factual, muitas vezes conflituosa que existe por aí.
Use palavras e conceitos -chave. Por exemplo:
Respeito - Toda a gente, incluindo tu próprio, deve ser tratado com dignidade
Consequências - Todas as acções, decisões e escolhas têm
resultados positivos e negativos.
Responsabilidade - Se tens uma obrigação, tens de a ter em de conta e responder pelas tuas acções - boas ou más
Honestidade - É importante dizer a verdade e ter a certeza de se é coerente com o que se diz.
Auto-estima - sentirmo-nos bem connosco e com o nosso mundo importante e é a base do auto-respeito.
Se a religião tem um papel importante na sua vida, pode ter um papel na discussão dos seus valores. Mais uma vez lembre-se de distinguir os factos das opiniões. Deixe os seus filhos saber que é correcto discordar de alguém que tem um passado religioso diferente, mas que essa pessoa tem o direito de ter as suas próprias crenças.
Não tem que fazer tudo sozinho. Por vezes os pais acham que é complicado introduzir o assunto dos valores em conversas sobre sexualidade. Pode ajudar falar dos seus valores com o seu companheiro ou cônjuge, conselheiro religioso ou amigo antes de falar com os seus filhos.
E relativamente à abstinência?
Abster-se de ter relações sexuais é a única forma 100% garantida de evitar a gravidez e o contágio de DST como o VIH/SIDA. Que tipo de mensagens pode você dar aos seus filhos acerca do adiar as relações sexuais, sem que seja maçador ou como se vivêssemos na idade das trevas? Aqui vão algumas sugestões:
1. Algumas definições de termos. Qualquer pessoa pode escolher abster-se de ter relações sexuais. E só porque alguém já teve relações sexuais, não quer dizer que não possa escolher adiar ter de novo relações. Quando se escolhe a abstinência das relações sexuais durante alguns períodos da vida, isso designa-se por abstinência periódica. Quando se escolhe a abstinência das relações sexuais por toda a vida, tal designa-se por abstinência contínua. Embora a média de idade da primeira relação sexual seja os 17 anos, muitas pessoas esperam ultrapassar a adolescência para terem a sua primeira relação sexual. Alguns esperam até estarem casados, outros não.
2. Nem toda a gente o faz. "Toda a gente o faz" é uma velha táctica de pressionar que se aplica tanto a experimentar drogas e álcool, como a experimentar o sexo. Encoraje os seus filhos a não se deixarem levar. Os adolescentes dizem ter relações pela primeira vez por curiosidade. A comunicação aberta sobre sexualidade nas famílias pode tornar o comportamento sexual menos misterioso.
3. Dizer "Não" pode não ser fácil. Mas é possível! A maioria dos pais espera que os seus adolescentes aguardem até ter actividade sexual. É importante que os pais sejam capazes de construir esta esperança com um bom balanço de regras de saúde, valores e aturada informação sobre a saúde sexual e as suas consequências. Embora possamos encorajar os adolescentes a adiar as relações sexuais, o facto é que, a maioria dos jovens torna-se sexualmente activa quando se sente preparada. Por isto devem estar preparados para se protegerem quando decidirem parar a abstinência. A informação sobre a prevenção da gravidez e das DSTs é vital para ajudar os jovens a tomar decisões informadas.
Doenças sexualmente transmissíveis
Normalmente, quando os miúdos ouvem falar acerca de doenças sexualmente transmissíveis (DST) pensam em VIH/SIDA exclusivamente. Existem actualmente mais de 30 DSTs. O que é que o seu filho precisa de saber acerca delas?
As DSTs são transmissíveis através das relações vaginais, orais e anais, ou de outros contactos íntimos. As DSTs podem provocar danos permanentes na saúde dos indivíduos sem mostrarem qualquer sintoma. Ninguém está imune.
As DSTs podem ter consequências perigosas e exigir cuidados médicos, porque se podem propagar a outros orgãos e sistemas do nosso organismo com grande rapidez. A maioria, no entanto, pode ser tratada e curada com medicação. Certas DSTs podem ser passadas da mulher para o seu feto durante a gravidez e o nascimento.
O VIH/SIDA pode ser um assunto particularmente sensível para os jovens. Eles ouvem muita informação e muita dela é assustadora e ameaçadora. Os jovens precisam de saber o que é a SIDA e como a evitar. Aqui seguem alguns factos básicos que pode partilhar com os seus filhos:
A SIDA, o Síndroma da Imunodeficiência Adquirida é o ultimo estádio da doença provocada pelo VIH (“Vírus da Imunodeficiência Humana”). A SIDA é fatal. O indivíduo infectado com VIH fica com o seu sistema imunitário progressivamente debilitado, o que leva a que contraia facilmente doenças, nomeadamente as designadas oportunistas, que poderão levá-lo à morte, apesar de num indivíduo não infectado, essas doenças não ocorrerem ou passarem despercebidas, uma vez que o sistema imunitário em pleno funcionamento é capaz de as combater. O Vírus da Imunodeficiência Humana é detectado através de anticorpos produzidos pelo sistema imunitário e libertados para o sistema sanguíneo. Desta forma, quando se detecta a presença destes anticorpos, através de testes sanguíneos específicos, diz-se que o indivíduo é seropositivo. Uma pessoa seropositiva pode não ter quaisquer sinais ou sintomas da doença – assintomático – aparentando um estado saudável durante um período de tempo que pode atingir anos.
Não existe cura para a SIDA. O vírus é transmitido através da troca de sangue, sémen ou de secreções vaginais, como nestas situações:
relações sexuais sem protecção
troca de agulhas ou outros materiais para a introdução de drogas
ser exposto a sangue de um portador ...
ter nascido com ele. Também pode ser transmitido a uma criança através da amamentação
Apanhar VIH de uma transfusão ou através de alguns procedimentos médicos é muito improvável e a hipótese de apanhar VIH de outros quaisquer procedimentos é menor do que um para 10 milhões.
Não pode apanhar VIH através de abraços, beijos, toques, tampos de sanita, água da piscina, roupa, conversa, picadas de insectos, loiça e talheres, tosse ou espirros.
A forma mais segura de evitar o VIH é não ter sexo anal, vaginal ou oral e não usar drogas intravenosas. Se for sexualmente activo, praticar "sexo seguro" reduz o seu risco de infecção de VIH.
A maioria das pessoas com VIH não sabe que o tem. Pode demorar 10 anos antes que os sintomas se manifestem.
Abuso sexual – Aos meus filhos não
O abuso sexual é um dos assuntos mais sensíveis que os pais precisam de discutir com os seus filhos. Alguns pais retiram este assunto das conversas, com medo de assustar os filhos. Outros nem querem pensar que isso se possa passar nas suas famílias.
Pensa-se que aproximadamente uma em cada seis mulheres e um em cada dez homens, quando crianças, sofreram alguma espécie de abuso sexual. Portanto, o seu filho precisa de saber que existem pessoas neste mundo que forçam os outros a ter relações ou outros actos sexuais. Isso chama-se abuso sexual.
O que é o abuso sexual?
O abuso sexual acontece sempre que a privacidade sexual de alguém é desrespeitada. Forçar alguém a ter relações sexuais chama-se Violação - e a violação é particularmente comum em adolescentes. Mas a violação é só um dos tipos de abuso sexual. O toque não desejado, as carícias, a observação, a conversação ou ser forçado a olhar para os órgãos sexuais de outra pessoa, são outras formas de abuso sexual. Embora a maioria das pessoas que praticam o abuso sexual sejam homens, os perpetradores podem ser homens ou mulheres, mesmo os nossos amigos ou até membros da nossa família.
De facto, 80% dos casos de abuso sexual são cometidos por amigos, conhecidos ou familiares. A actividade sexual entre pessoas com ligações de sangue designa-se por incesto.
O abuso sexual, a violação e o incesto são crimes graves que são punidos pela lei. No entanto, são ainda seriamente omitidos. Muitas vezes, as vítimas sentem-se demasiado embaraçadas e envergonhadas para contar o que lhes aconteceu. Sentem-se muitas vezes, ou fazem-nas sentir, que o abuso ou a violação foi culpa sua. Assegure-se que os seus filhos sabem que:
Ninguém tem, nunca, o direito de lhes tocar ou de os obrigar a fazer algo de sexual sem a sua autorização.
As vítimas de abuso sexual não são responsáveis pelo que lhes aconteceu.
A ideia de abuso sexual pode confundir muito as crianças. Ensinaram-lhes a respeitar os adultos e a fazer o que os pais e outros familiares lhes dizem para fazer. Muitas crianças são obrigadas a prometer segredo do abuso sexual. Pode ajudar o seu filho falando abertamente sobre o que é o abuso sexual, que tem o direito de se proteger e insistindo que toda a pessoa que seja vítima de abuso sexual deve falar com um familiar em quem confie, um amigo, um professor, o padre, alguém que seja capaz de ajudar a acabar com o abuso sexual.
Ser bom pai ou boa mãe
No mundo de hoje existem famílias de todo o tipo e pais de todo o tipo. A maioria das pessoas deseja ser bom pai ou boa mãe, mas as crianças não vêm com manual de instruções. Para podermos ser bons pais devemos ter expectativas realistas. Apresenta-se aqui um pequeno questionário sobre o que é ser pai e mãe:
Questionário - O que esperar?
Sermos bons pais é algo que surge naturalmente
Ter um filho permitirá que tudo na minha vida fique no seu lugar
Nunca terei problemas com o meu filho se o amar o suficiente
O meu filho dar-me-á todo o amor que necessito
O meu filho será feliz se eu for bom pai/mãe
Tudo será fácil se me esforçar bastante
Os meus filhos crescerão de modo a serem o que desejo

Terá um "Muito Bom" se compreender que todas estas expectativas são irreais. Homens e mulheres com expectativas irrealistas podem não estar preparados para o verdadeiro trabalho de serem pais.
Sermos bons pais dá trabalho. A questão é ajudar as crianças a crescer e estimular os seus potenciais. É um trabalho que precisa de muita paciência e compreensão, mas pode ser muito recompensador. Quanto melhor compreendermos estas tarefas, melhor as executaremos.
O trabalho dos pais é difícil porque temos as nossas próprias necessidades que devem ser satisfeitas tão urgentemente quanto as dos nossos filhos. É delicado encontrar o equilíbrio entre as nossas necessidades e as dos nossos filhos. Devemo-nos orgulhar quando atingimos esse objectivo.
Cuidar das necessidades básicas das crianças
Todos nós temos necessidades básicas que devemos satisfazer antes de realizarmos os nossos sonhos. Até que as crianças conheçam as suas necessidades têm de ser os pais a cuidar delas. Os pais devem também ensinar as crianças a satisfazer as suas necessidades.
Consideramos aqui sete níveis de necessidades básicas. Cada nível é suporte do seguinte, como numa pirâmide. Se as necessidades do nível um não estão satisfeitas, será muito difícil passar para o nível seguinte. Se as necessidades dos seis primeiros níveis estiverem satisfeitas, uma pessoa pode transformar-se em alguém suficientemente independente para desenvolver e atingir objectivos pessoais ( necessidade de nível sete).
As crianças têm subidas e descidas de níveis consoante as respectivas necessidades estão ou não satisfeitas. As necessidades aumentam à medida que os seus corpos se desenvolvem durante a puberdade e a adolescência. Forças externas como doenças ou morte de uma pessoa querida, podem aumentar e prolongar as suas necessidades.
Todas estas necessidades continuam ao longo da vida e devem ser sempre satisfeitas e todas ao mesmo tempo. Muitas vezes as lições devem ser repetidas. Pode levar uma vida inteira de esforço das crianças e dos pais para atingir o topo da pirâmide. Alguns nunca o conseguem atingir. É preciso muita paciência, boa comunicação, muito amor e também sorte. E nada está garantido. Até os melhores pais devem estar preparados para os desapontamentos.
Não há pais perfeitos. Todos cometemos erros, mas quanto melhor compreendermos a nossa tarefa, melhor nos esforçaremos para a bem desempenhar e maiores são as hipóteses de permitir aos nossos filhos atingir o seu maior potencial.
NÍVEL UM
Satisfação das Necessidades Básicas Corporais dos Nossos Filhos
Comida nutritiva, água limpa e ar são necessários para nos mantermos vivos. Não podemos viver sem eles. Um sono regular é igualmente importante. Temos de nos sentir bem com o nosso corpo e sexualidade. As crianças, mesmo pequenas, podem sentir um enorme stress e ansiedade se não satisfazem as suas necessidades corporais básicas. Os pais podem ajudar a evitar estas preocupações. Estas são as necessidades de nível um que devemos tentar satisfazer aos nossos filhos.
A maioria de nós sabe que manter as crianças limpas e bem alimentadas é importante. É também importante deixá-las sentir prazer com o seu corpo e sexualidade. Quer estejamos ou não alertados para isso, damos aos bebés uma consciência de si próprios, da sua sexualidade e do seu corpo desde o momento em que nascem. Fazemos senti-los seguros ou inseguros conforme:
a forma como os abraçamos e tocamos
a forma como os alimentamos, lavamos e arranjamos
o tom de voz que usamos
a forma como os fazemos sentir-se confortáveis com o seu o corpo e emoções
as crianças podem desenvolver noções mais saudáveis acerca de si, se fizermos todas estas coisas com prazer, amor e cuidado.
Devemos também deixar os nossos filhos ter sentimentos de carinho e amor relativamente a si próprios. É normal aos bebés explorar o seu corpo. Aprendem rapidamente que tocar o corpo, especialmente o sexo, sabe bem. Deve-se deixar os bebés gozar esse prazer. Se lhes gritarmos ou batermos nas mãos, fá-lo-ão do mesmo modo mas com sentimento de culpa. Estas atitudes farão com que recebam uma forte mensagem de que devem sentir vergonha do seu corpo e sexualidade. Isso fará também com que, mais tarde, não recorram aos pais quando necessitarem de aconselhamento sobre sexo e sexualidade.
Também é importante deixar as crianças saber que defecar ou urinar são funções normais e saudáveis. Podemos dar-lhes estas noções ensinando-as, na casa de banho, quando já estão preparadas para isso. Os treinos na casa de banho e a higiene pessoal devem ser experiências positivas para as crianças e podem ajudar as crianças a apreciar e cuidar dos seus corpos ao longo das suas vidas.
- Necessidades do corpo
Posso assegurar comida nutritiva ao meu filho
As minhas rotinas permitem que o meu filho tenha regularmente bons períodos de sono
Posso manter o meu filho limpo
Posso estar seguro quanto à imunidade do meu filho contra algumas doenças
Posso estar seguro que o meu filho recebe cuidados médicos
Posso confortar o meu filho quando está ansioso e chora
Lido bem com o facto do meu filho ser um ser sexual
Todos estes objectivos são realistas para pessoas que desejam ser bons pais. Os pais que tentam satisfazer estas necessidades básicas ajudam os seus filhos a desenvolver necessidades de segurança.
NÍVEL DOIS
Satisfação das Necessidades de Segurança dos Nossos Filhos
A mais clara necessidade no nível dois é um lugar decente para viver. Todos necessitamos de abrigo e protecção dos maus tratos físicos. Precisamos de um lugar confortável e seguro para dormir. Necessitamos, igualmente, de tranquilidade e libertação do medo. Estas são as necessidades de nível dois que devemos satisfazer aos nossos filhos.
Somos, muitas vezes, as pessoas que os nossos filhos mais temem. Não importa o quão carinhosos somos, ainda assim detemos poder e eles estão totalmente dependentes de nós. As crianças preocupam-se se estamos ou não do seu lado porque, ao fim e ao cabo, sem nós como satisfariam as suas necessidades básicas?
Da forma como se lida com a irritação, depende o sentimento de segurança das nossas crianças. Os nossos filhos devem ter consciência que seremos pacientes e razoáveis, independentemente da perturbação e preocupação que eles provocam. Devemos estar por perto e manter uma comunicação aberta, independentemente das asneiras que façam.
Devemos dar-lhes bons exemplos, exemplos de amor e compaixão. Se lidarmos com a irritação e a frustração procurando não magoar ninguém, os nossos filhos aprenderão com o nosso exemplo. Temos de ser capazes de lhes dizer, "Estou muito zangado. Dá-me uns minutos para acalmar. Daqui a bocadinho já falamos deste assunto."
Os nossos bons exemplos farão com que os nossos filhos cresçam e aprendam a expressar a irritação e a frustração de um modo saudável. Também assim poderão ter expectativas mais realistas nas suas relações com as outras pessoas.
Os filhos de pais que não sabem lidar com a irritação e a frustração, não serão capazes de lidar com elas. Serão levados a pensar que é sua obrigação resolver o problema e tentados a culpar-se da irritação dos pais. A responsabilização pela irritação dos pais torna as crianças zangadas ou tristes. Poderão tornar-se pessoas demasiado agressivas ou, pelo contrário, não suficientemente agressivas.

Necessidades de segurança
Posso garantir um lugar confortável para vivermos
Tomo a responsabilidade de não assustar o meu filho
Posso garantir um modelo de auto-controle quando me zango falando só quando me acalmar
Sou capaz de me perguntar se o meu comportamento, quando me zango com o meu filho, é o mais correcto
Não uso maus tratos físicos
Posso falar com o meu filho sobre as minhas necessidades e pontos de vista sem acusar o meu filho
Posso oferecer apoio e consolo ao meu filho quando sente medo ou insegurança
Todos estes objectivos são realistas para pessoas que desejam ser bons pais
Os pais que tentam satisfazer estas necessidades básicas ajudam os seus filhos a desenvolver necessidades de afecto.
NÍVEL TRÊS
Satisfação das Necessidades de Afecto dos Nossos Filhos
O afecto é uma ligação emocional a outra pessoa. Isso inclui carinho, amor e devoção. As crianças desenvolvem-se com carinho. Têm uma grande necessidade de amor e de ser amados. Também precisam de saber que pertencem e sempre terão um lugar nas suas famílias e comunidades, independentemente dos desafios que a vidar-lhes prepare. O chamado amor incondicional. Todas as crianças desejam, precisam e merecem amor incondicional. Esta é uma necessidade de nível três que devemos satisfazer aos nossos filhos.
As crianças aprendem a ser afectuosas e delicadas com a família, os amigos e os vizinhos. A maioria dos nossos filhos aprende o afecto através dos exemplos que lhes damos. Mostramo-lhes como as pessoas que se preocupam umas com as outras se dão umas com as outras. Imitam o que fazemos o que somos e o que queremos ser. É por isso que dizer apenas "Faz isto" ou "Não faças isso" não resulta.
O afecto na família aumenta a alegria e o prazer da vida. Famílias afectuosas proporcionam saúde física, emocional e crescimento espiritual. Os homens e as mulheres oriundos de famílias afectuosas estão mais bem armados para lidar com a frustração e o desapontamento da vida diária. Podem também mais facilmente atingir objectivos comuns.
Necessidades de Afecto
Posso oferecer amor incondicional
Posso oferecer um bom modelo de como as pessoas se comportam quando amam, respeitam e se preocupam umas com as outras
Posso oferecer ao meu filho oportunidades de desenvolver relações afectuosas com crianças e adultos
Posso expressar afecto ao meu filho de forma física
Posso ajudar o meu filho a falar, compreender e confiar nos meus sentimentos e necessidades
Posso esperar o tempo necessário e fazer um esforço para ajudar o meu filho a acompreender o meu ponto de vista
Consigo compreender que o meu filho é um indivíduo com necessidades e sentimentos diferentes dos meus
Posso recompensar comportamentos carinhosos e afectivos com atenção carinhosa e afectiva
Todos estes objectivos são realistas para pessoas que desejam ser bons pais. Os pais que tentam satisfazer estas necessidades básicas ajudam os seus filhos a desenvolver necessidades de auto-estima.
NÍVEL QUATRO
Satisfação de Necessidades de Auto-Estima
Auto-estima é o respeito por nós próprios. A auto-estima e o respeito pelos outros ajuda as crianças a fazer escolhas saudáveis através da vida. Para que as crianças tenham auto-estima devem receber apoio incondicional dos amigos e da família e especialmente dos pais. As crianças precisam de saber que são valorizadas e amadas. Também precisam de saber que se tornarão capazes de lidar com a vida. Então conseguirão desenvolver auto-estima e respeito pelos outros. O nosso trabalho é tentar dar aos nossos filhos o sentido de valor e competência. Estas são as necessidades de nível quatro que devemos tentar satisfazer às nossas crianças.
O que as crianças mais desejam é saber que são normais. Muitas vezes desejam poder parecer-se com outra pessoa qualquer. Não há duas pessoas iguais. Podemos ajudar os nossos filhos a compreender que é normal para cada um de nós ser diferente dos outros. De facto, uma das mais importantes lições que podemos partilhar com os nossos filhos é exactamente esta: "É normal ser-se diferente".
As crianças que se sentem normais e têm auto-estima podem tornar-se auto-confiantes.
O elogio é a melhor maneira de ensinar a auto-confiança. Podemos elogiar a honestidade, a independência, o talento, o esforço, o jogo limpo, a tomada de responsabilidade, a bondade, uma boa escolha. Desgastamos a auto-confiança dos nossos filhos quando os insultamos, ridicularizamos, humilhamos, envergonhamos, ameaçamos ou lhes batemos. A auto-confiança é o alicerce da felicidade. As pessoas que são felizes são orgulhosas de si próprias e das suas capacidades. Trabalham bem, são amigáveis e sensíveis aos outros. A auto-confiança ajuda-os a ultrapassar a pressão dos seus iguais, sem serem marginalizados. Ajuda-os a adquirir autonomia e auto-controle.
Devemos encorajar as crianças a tomar decisões desde muito tenra idade. Oferecer opiniões em vez de dar ordens permite-lhes tornarem-se bons decisores. Praticar com as pequenas decisões prepara as crianças para as maiores. Aqui vão alguns exemplos sobre o tipo de alternativas que pode oferecer ao seu filho para ajudá-lo a tomar decisões: "Quando é que queres calçar os sapatos, agora ou depois do pequeno almoço?"
"Quando é que te queres ir embora do parque infantil, já ou dentro de 10 minutos?"
"Que livro é que queres que te leia?" "Queres vestir a saia amarela ou a vermelha?"
Auto-disciplina
Os nossos filhos precisam de saber dosear as suas necessidades com as das suas famílias e comunidade. Isto necessita de auto-disciplina. A auto-disciplina significa saber como nos comportarmos de acordo com regras. Os pais são os melhores treinadores para ajudar as crianças a aprender auto-disciplina. Treinamo-los a compreender e seguir as regras dentro e fora de casa. Treinamo-los a comportar-se de modo a reflectirem os valores morais da família e comunidade. Ajudamo-los a lidar com os desafios que lhes surgem pelo caminho de modo a sentirem auto-controle, tanto quando estão sozinhos como quando estão com outras pessoas.
Castigo
Argumentar é sempre melhor que punir como modo de evitar que as crianças quebrem as regras. Pedir à criança que pense sobre o seu comportamento é muitas vezes útil. Aqui vão algumas orientações para as raras ocasiões em que a punição pode ser inevitável. Punição efectiva:
É limitada a uma situação em que as regras foram quebradas.
Inclui uma pena, por exemplo, "ir para o quarto" ou uma perda temporária de um privilégio.
Inclui explicações que não misturem ideias. Não inclui o afastamento do amor e do afecto. Não é uma demonstração do poder, zanga ou frustração dos pais. A pena deve ser aplicada, calmamente, e imediatamente a seguir à quebra da regra. A punição deve-se ao comportamento da criança e não ao seu carácter. A mensagem deve ser " O que tu fizeste está errado" e não " És uma criança detestável!".
Auto-estima
Tenho mais tendência para elogiar o meu filho do que para o criticar
Eu premeio um comportamento, gosto de encorajar
Acredito que quando o meu filho faz uma asneira esse pode ser um bom momento de aprendizagem
Posso ajudar o meu filho a ter orgulho no seu corpo e aparência
Posso ajudar o meu filho a ter orgulho nos seus talentos e intelecto
Posso ajudar o meu filho a ter orgulho nos seus valores morais e comportamentos
Posso ajudar o meu filho a ter orgulho no seu relacionamento com os outros
Posso pedir desculpa ao meu filho quando percebo que errei ou feri os seus sentimentos
Posso oferecer ao meu filho alternativas razoáveis em vez de ordens
Posso ser claro e consistente acerca das regras e da sua importância
Posso ouvir e compreender o ponto de vista do meu filho
Todos estes objectivos são realistas para pessoas que desejam ser bons pais. Os pais que
tentam satisfazer estas necessidades básicas ajudam os seus filhos a desenvolver necessidades de instrução e compreensão.
NÍVEL CINCO
Necessidades de Instrução e Compreensão
As crianças necessitam de instrução e compreensão de forma a tornarem-se bem sucedidas na vida. Os pais devem proporcionar experiências e oportunidades que estimulem a sede de instrução e compreensão. Estas são necessidades de nível cinco que devemos tentar satisfazer aos nossos filhos.
A melhor forma de ensinar uma criança a adquirir conhecimento e compreensão é através da apresentação de um bom exemplo. Devemos também premiar os filhos com a nossa aprovação sempre que mostrarem aprender qualquer coisa de novo. Devemos, igualmente, criar oportunidades diárias de aprendizagem. A escola, os hobbies, os projectos familiares, trabalho e jogos conjuntos, compras, campismo, clubes, cinema, brincadeiras, concertos, passeios de natureza, museus, viagens, são experiências válidas para as crianças.
Instrução e compreensão
Posso ajudar o meu filho nos mais importantes desafios de modo a que ele os consiga controlar
Posso premiar o meu filho por fazer perguntas
Posso apoiar os interesses do meu filho, embora sejam diferentes dos meus
Posso ler e contar histórias ao meu filho
Posso ajudar o meu filho, pacientemente, nos trabalhos da Escola
Posso brincar com o meu filho
Posso ensinar os meus jogos de criança ao meu filho
Posso arranjar jogos que ajudem o meu filho a pensar
Posso incluir o meu filho em conversas de adultos
Posso arranjar para o meu filho várias saídas sociais como a Escola, o campismo, os desportos, parques infantis, clubes e grupos
Posso estar disponível sempre que o meu filho está interessado em falar sobre qualquer assunto do seu interesse
Necessidades de beleza e harmonia
Todos temos necessidade de beleza e harmonia nas nossas vidas. Isso inclui música e arte, Natureza, as nossas crenças espirituais e morais, os nossos hábitos sociais, a nossa herança cultural, cuidados e relações íntimas com outras pessoas. Todos eles nos dão o sentido do equilíbrio e permitem-nos ter esperança no futuro. Estas são as necessidades de nível seis que é necessário satisfazer aos nossos filhos.
- Beleza
Posso ajudar o meu filho nos mais importantes desafios de modo a que ele os consiga controlar
Posso premiar o meu filho por fazer perguntas
Posso apoiar os interesses do meu filho, embora sejam diferentes dos meus
Posso ler e contar histórias ao meu filho
Posso ajudar o meu filho, pacientemente, nos trabalhos da Escola
Posso brincar com o meu filho
Posso ensinar os meus jogos de criança ao meu filho
Posso arranjar jogos que ajudem o meu filho a pensar
Posso incluir o meu filho em conversas de adultos
Posso arranjar para o meu filho várias saídas sociais como a Escola, o campismo, os desportos, parques infantis, clubes e grupos
Posso estar disponível sempre que o meu filho está interessado em falar sobre qualquer assunto do seu interesse
e harmonia
Todos estes objectivos são realistas para pessoas que desejam ser bons pais. Os pais que tentam satisfazer estas necessidades básicas ajudam os seus filhos a desenvolver necessidades de beleza e harmonia.
NÍVEL SEIS
Necessidades de beleza e harmonia
Todos temos necessidade de beleza e harmonia nas nossas vidas. Isso inclui música e arte, Natureza, as nossas crenças espirituais e morais, os nossos hábitos sociais, a nossa herança cultural, cuidados e relações íntimas com outras pessoas. Todos eles nos dão o sentido do equilíbrio e permitem-nos ter esperança no futuro. Estas são as necessidades de nível seis que é necessário satisfazer aos nossos filhos.
Beleza
Posso ajudar o meu filho nos mais importantes desafios de modo a que ele os consiga controlar
Posso premiar o meu filho por fazer perguntas
Posso apoiar os interesses do meu filho, embora sejam diferentes dos meus
Posso ler e contar histórias ao meu filho
Posso ajudar o meu filho, pacientemente, nos trabalhos da Escola
Posso brincar com o meu filho
Posso ensinar os meus jogos de criança ao meu filho
Posso arranjar jogos que ajudem o meu filho a pensar
Posso incluir o meu filho em conversas de adultos
Posso arranjar para o meu filho várias saídas sociais como a Escola, o campismo, os desportos, parques infantis, clubes e grupos
Posso estar disponível sempre que o meu filho está interessado em falar sobre qualquer assunto do seu interesse
e harmonia

Todos estes objectivos são realistas para pessoas que desejam ser bons pais. Os pais que tentam satisfazer estas necessidades básicas ajudam os seus filhos a desenvolver a necessidade de atingir objectivos pessoais.
NÍVEL SETE
Necessidade de desenvolver e atingir objectivos pessoais
Quando os nossos filhos sentem necessidades de desenvolver e atingir os objectivos que têm para si mais significado, estão no caminho da sua autonomia ou independência. Todos nós chegamos a este estádio em diferentes momentos da nossa vida, se, de uma forma sequencial, os atingimos na totalidade. Algumas pessoas nunca conseguem atingir este nível. Infelizmente, é muitas vezes necessário dispender esforço diário para a satisfação de necessidades mais básicas. Se os níveis básicos de satisfação de necessidades nunca forem atingidos, é muito difícil atingir níveis mais altos de necessidades.
Os pais que ajudaram os seus filhos a atingir o sétimo nível - independência - têm bons motivos para se sentirem orgulhosos.
Alegrias e recompensas
Se se decidir a ser pai, provavelmente tem de aprender a lutar com a dor, o conflito e o desgosto. Fazem, muitas vezes, parte da experiência de ser pais. Mas provavelmente sentirá muitas alegrias e recompensas. São todas possíveis, independentemente da experiência que tivemos com os nossos pais. Eis aqui algumas alegrias e recompensas que mulheres e homens disseram que tiveram por terem sido pais:

Aumento da satisfação na vida
Aprendizagem acerca de si próprios através dos filhos
Amor e afecto
Descoberta de saídas criativas
Sentirem que se tornaram "realmente" adultos
Descoberta de um sentido de realização pessoal
Preenchimento dos valores familiares
Resolução de alguns problemas da própria infância
Criar novas perspectivas na vida
Tornar-se melhor comunicador
Apreciação mais profunda do passado e do futuro
Ter melhor compreensão dos outros
Prazer no contacto físico com os filhos
Prazer nas brincadeiras com os filhos
Prazer no testemunho do desenvolvimento de novas habilidades nos filhos
Valorização do companheirismo que desenvolveram com os filhos
Valorização da aproximação emocional que conseguiram atingir
Prazer na alegria e gargalhadas dos bebés
Prazer em ver as crianças tornarem-se independentes e maduros face aos outros.
A alegria e recompensa são diferentes para cada adulto que decide ser pai. É importante recordar, claro, que as pessoas que decidem não Ter filhos podem ser tão felizes como as pessoas que decidem que os querem ter. Ser pai não é uma garantia de alegrias e recompensas.
Quando ter um filho?
A decisão de ter um filho é uma coisa. Decidir quando o ter é outra.
Quando ter um filho?
Estou pronto para fazer uma criança sentir-se desejada e amada
Estou pronto para enfrentar uma gestão pessoal mais apertada, menos tempo para mim e mais stress na minha vida
Comunico bem com o meu/minha companheiro/a, família e amigos
Estou pronto/a para aceitar a total responsabilidade da maternidade/paternidade se tal for necessário
Sei que é o momento certo para ter um filho
Estou suficientemente maduro para proteger o meu filho de maus tratos físicos e emocionais
Estou pronto para assumir a minha infância
Tenho apoio da família e amigos
Não sou rígido na forma de resolver os problemas
Estou pronto para aceitar a responsabilidade de tentar satisfazer todos os níveis de necessidades de desenvolvimento do meu filho.

um abraço

Anónimo disse...

Reconheço que tanto o administrador como o argolada, colocaram aqui comentários um pouco longos e para quem está a trabalhar é complicado ler, não vá o diabo tce-las e aparecer por aí o patrão ou o chefe.Claro que é um desabafo com mistura de um pouco de humor, mas o que efectivemente queria dizer era enaltecer o que aqui tem sido escrito pela administração do blog e pelos diversos participantes.Vale a pena ler o que aqui se tem escrito.Há responsabilidade, elevação e muita vontade de esclarecer o que diga-se, é de enaltecer.Parabéns a todos mesmo com antagonismo de opinião é, sem dúvida, uma forma capaz de nos fazer pensar de forma séria sobre tão delicado assunto,que não toca só aos outros.Arrepiou-me o testemunho daquela mãe que mandou o e-mail.
E, sinceramente, fiquei sem palavras, eu, que também como mts, defendem a despenalização.Complicado isto, mas, continuemos e, em consciencia, que se faça luz.

Anónimo disse...

Concordo com o meu antecessor,em relação ao que foi aqui descrito pela mae.É arrepiante ler um testemunho assim.

Chamem-me advogado do diabo,mas,
nao posso no entanto deixar de pensar em dois ou três factores:

a criança com trissomia é feliz porque é descomplicada, ou será feliz porque nao tem noção da realidade que a rodeia? ( pelo menos a maioria)e por isso pode sofrer danos irreparaveis..

a mãe pensou que devia ter essa criança porque já tinha dois filhos e eles ficariam com a irmã, quando os pais faltassem: nao será uma carga demasiado pesada para legar a um filho? teremos esse direito?

e finalmente qual seria a atitude desta mae..se por infelicidade a sua filha com trissomia fosse violada e ficasse grávida?

nao quero com isto dizer que desejaria uma tragédia destas...o que quero dizer é que se por um lado a compreendo, por outro também compreendo quem passa pelos dramas que todos nós vemos todos os dias.

por mais que se discuta se é bom ou mau..nunca ninguem sabe como reagir sem passar pela situação.

estes pais decidiram ter a criança...terão uma vida familiar estável, já nao era o primeiro filho.. quem nos garante que se fosse um primeiro filho e porventura o casal nao tivesse possibilidades, que nao optariam pela interrupção da gravidez?

ninguém nem mesmo eles, porque, desculpem a repetiçao, cada caso é um caso ( frase gasta eu sei..).

Anónimo disse...

Desculpem lá...estão a complicar! Li aqui posts que mais parecem livros!!! Um comentário, sobre o tema, é sério e actual. A minha opinião...completamente a favir da despenalização!
Sem demagogias e sentido de responsabilidade...a favor!
Pena é que quem tem no programa do governo a despenalização, fuja ás suas responsabilidades e promova, mais um, referendo. Tivessem coragem e agissem. Agora, lá vem a igreja, os moralistas e demagogos. Que se lixem as pobres coitadas que não tem capacidade financeira para fazerem o aborto em igualdade de circunstancias(segurança) das pobres, mas ricas. Sou a favor...completamente a favor. Cada cabeça sua sentença...cada um sabe o que deve fazer. Porque, parto de um principio básico, ninguém faz um aborto porque gosta, mas uns fazem porque teem a certeza de que não correm riscos, outros correndo o risco que as coisas corram mal...
Esta é a injustiça que tem que acabar.

Anónimo disse...

PS ou SP ?

Primeiro foi Gueterres com a regionalização e agora Socrates com o aborto.

Esta mania de referendar aquilo que foi exibido como bandeira eleitoral...

Será cobardia política?

Eu diria que é o PS transformado em SP *

* Sabe a Pilatos

Anónimo disse...

Absolutamente de acordo com o comentário anterior!

Anónimo disse...

Vi o vosso blog e senti-me na obrigação de vos contar o seguinte:
Há 17 anos, estava eu com 23, namorava e amava muito o meu namorado.Tinhamos projectos para o futuro, como todos os jovens.Eu, era uma jovem perfeitamente regular nos períodos menstruais.Todos sabemos essas contas e, num determinado mês, faltaríam 3 dias para o próximo período, o que indiciava toda a segurança(?) nas relaçoes sexuais:Enganamo-nos.Houve atraso.Liguei para ele e num misto de felicidade e medo, falei que estava grávida.Passados uns segundos ele returqui:-Desenrasca-te, aborta, que não quero problemas"
Ele, o meu amor, falou-me assim.Namorávamos há 4 anos e a postura foi esta.Abandonada.Eu tinha medo de falar a meus pais.Estava a acabar o meu curso, aqui em lisboa.Fiquei só e só, fui ter com uma amiga mais desenrascada que me disse onde se poderia fazer o aborto.Fui lá.Só.A senhora #esterelizou# os materiais numa panela de água a ferver.Tive hemorragias.Desmaiei e fiqui lá 6 horas até me recompor.Quando falo nisto, fico com remorsos e doi-me a alma.Hoje quero ter filhos e não posso, por consequencia.Se pudesse ter ido a um hospital,por decisão minha, não teria concerteza estas consequencias.Pensem.
Não liberalizem (nem banalizem)o aborto, mas despenalizem as mulheres que o fazem.O ter que ir abortar, é um castigo que só o sabe medir quem lá vai.Entendam isso.

Anónimo disse...

É preciso mais?!!! Quantas milhares de mulheres teem que passar por isto? por hipócrisa de uma sociedade que não quer ver o que todos veem. Esta vergonha, neste pais, tem de acabar! Já que os governantes não tomam as medidas politicas que devem(prometem) cabe a todos nós tomá-las...de uma vez por todas! Se politizarmos este assunto o referendo vai chumbar...se ouvirmos a igreja(sou católico) o referendo vai chumbar...se,conseguirmos, ouvir a nossa consciência...a lei vai passar!
É tudo uma questão pessoal e , deixemos o "falso" moralismo para trás, quem tem que decidir se deve ou não abortar é a mulher! Acredito que mesmo assim ela vai ter dificuldades na opção, mas deixem, ao menos, se decidir faze-lo, que o faça com segurança. Como todas aquelas que teem condições monetárias já o fazem.
Desculpe lá, admnistrador, estou farto desta gente de merda que quer decidir e interferir com a vida dos outros!

Anónimo disse...

E acham que quem quer esconder....vai a um hospitaL????

Anónimo disse...

Tb é pertinente a sua questão, anónimo das 7;07.Mas já é um passo.E não tem também que ser num hospital.Pode ser numa clinica, legal e preparada para o efeito, que imponha e respeite o sigilo.Evidentemente que há sempre a mentalidade que tem que evoluir, para quem considerar isso uma evolução(eu considero).Estarmos preparados, primeiro para evitar que essas situaçoes surjam e, caso surjam, para assumir a decisão que ponderarmos.Depois,de decidida , assumi-la, com responsabilidade, sem tabus, sem medir os padrões sociais, favoráveis ou não.Mas, que cada mulher decida .E que não seja condenada por ter tomado uma decisão contrária aos padrões existentes há seculos.Existem há mt tempo e não é tão linear assim que sejam os mais correctos.

Anónimo disse...

Vamos falar claro, vamos?
-Imaginemos um cliente de uma casa de alterne.Casado, vida mais ou menos estável.Encontra nessa casa uma menina que se destaca pelos atributos fisicos e a esses junta uma simpatia contagiante, dopante,até.Ganham confiança, encontram-se até fora do local de trabalho dela e de lazer dele.Desses encontros...uma gravidez.
-Agora, uma senhora respeitável, que,por mero acaso conheceu um senhor respeitável, fornecedor da empresa onde ela era a directora comercial.Mts encontros, mts negócios mas, a perspicácia de ambos descobriu algo para além do restrito ao trabalho.Ambos casados.Mas...ambos irresistíveis.Dá caso.O caso dá sexo.O sexo dá gravidez.
-Todos gostamos de dar um pé de dança.Vamos á disco.Bebemos um copo.Vimos uma silhueta interessante.Aproximamo-nos e...vimos um sorriso.Uauuuu,nós, afinal, somos bons.Começa-se o diálogo, bebemos uns copitos, cada vez achamos mais interessante a nossa nova amizade.Além do hino á beleza, sabe o que diz .Mais um copo e a saída.Uns beijos e ainda mal sabemos o nome um do outro.Depois dos beijos sabemos o que aí vem.Depois disso, pode também vir a ...gravidez...
Vão assumir a maternidade/paternidade?vão?
Sabem uma coisa?há tantos casos destes, mas tantos.E quantos mais exemplos se poderiam dar.
Sei que é leviano tratar assim deste assunto, mas, o que acontece efectivemente são também casos destes.
Não vamos discutir o valor da vida, que isso não tem discussão, pela respeitabilidade que merece.Não se trata disso.Trata-se das situaçoes que cada um vive.
Arrisco mais.
Não acredito que alguém ainda não tenha apanhado um "susto" e, no meio do susto, tudo lhe veio á cabeça.
Querem apostar?

Anónimo disse...

E você (11:07) já ouviu falar da 'pílula do dia seguinte' ?
Não ?
Quer apostar ?

E na história da carochinha, já ouviu falar ?
Quer apostar ?

E diz você, 'vamos falar claro' !
Quer apostar ?

Eu aposto que para você dizer o que realmente pensa não precisava de nenhum daqueles exemplos ?

E a propósito, no que lhe diz respeito:
Sim ou Não ?

Com 'susto', no meio do 'susto' ou somente quando tudo lhe vier à cabeça.
Quer apostar ?

Anónimo disse...

Ainda ninguém referiu aqui a prevenção.Também nesse caso a situação está longe de ser bem tratada.Quantas pessoas há ainda com complexos de ir a uma framácia e comprar preservativos?quantas jovens de inibem de ir ao centro de saude pedir a pílula?Em meios pequenos, essa questão coloca-se.Td a gente conhece td a gente.E se uma jovem de 14/ 15 amos vai comprar ou pedir a pílula...é pq já tem actividade sexual e isso é "pecado", ora.
È a outra face da questão.
Cultura, metalidade, diálogo.

Anónimo disse...

farmácia ..e não framácia.desculpem

Anónimo disse...

SABES O QUE EU APOSTO,Ó DAS 11,18.TU ÉS DAQUELES QUE USAS SINTO E SUSPENSÓRIOS.
APOSTO QUE SABES COMO EU SEI QUE MUITA GENTE DESCONHECE A PILULA DO DIA SEGUINTE.
TAMBÉM APOSTO QUE ÉS DAQUELES QUE CADA UM DEVE DESCOBRIR AS COISAS POR SI.
DECIDIDAMENTE, SOU PELO SIM.
APOSTO QUE TU ÉS PELO NIM.

Anónimo disse...

A letra grande é para apostares melhor, ou só para eu perceber que ficaste sentido ( o das 11:36).

Eu sei que muita gente desconhece a 'pílula do dia seguinte', mas por certo os teus exemplos: cliente de alterne (casado e com vida mais ou menos estável); a companheira 'alternadeira'; a senhora directora comercial; e o respeitável companheiro fornecedor da empresa... todos eles conhecem essa possibilidade.
É por todos esses (os teus exemplos) e por todos os outros iguais, e pelas razões que sugeres, que é complicado defender a IVG.
Pelos que como tu exemplificam levianamente.
Eu sou pelo sim.
Mas coibo-me de argumentar a minha posição com parvoíces, como vossa senhoria.
Defendo que deve ser despenalizada a IVG, criando-se paralelamente, como já foi dito, condições sociais e humanas para que, quem em consciência tome essa opção, a possa levar a cabo sem pôr em risco a sua saúde (vida)e quiçá uma gestação futura.
Para evitar sequelas irreversíveis numa decisão, já por si, traumática.
Mas há de facto todo um caminho que é necessário percorrer (também): na educação sexual, na prevenção (como muito bem o 'verdade' referiu à pouco) e sobretudo na consciencialização.
Para que não se generalize este recurso.
E para que não continuemos a falar de 'legalizar o aborto' quando, de facto, e em verdade, não é isso que se pretende.(Ou não devia ser).

Quanto aos suspensórios combinados com o cinto: isso é para aqueles que, como vossa senhoria, vestem calças desajustadas do corpo.

Quer apostar ?



Eu brinquei (mordazmente é certo) com os seus exemplos e com as suas apostas.

Anónimo disse...

È mesmo por esse caminho que deveríamos ir e que fez questão de transmitir(e bem) anónimo que me antecede.È evidente que cada um tem ou conhece determinadas experiências neste complexo problema social e resolve-o com os meios e conhecimentos de que disporá.Não é menos verdade que a informação precisa e séria, só terá efeitos mts anos depois.Mas que se comece, que se seja sério, responsável e dessa simbiose de informação e evolução de mentalidade, resultará, espera-se a quase abolição natural do aborto.Será isso que tds pretendemos.Utupia?Talvez.Mas nada custa ambicionar esse patamar.

Anónimo disse...

resumindo.....há que prevenir para nao ter que remediar...mas o que ainda acontece é que muitos jovens de agora são filhos de pais que nao veêm o caso com a normalidade com que ele deveria ser tratado, ou seja, nao falam abertamente com os filhos e a informação nao passa.


falem disso nas escolas sim, mas com condições, em grupos pequenos para evitar um certo embaraço a quem tem dúvidas ( há jovens que as podem ter mas nao têm coragem de as expor perante uma turma de quase trinta alunos)

e já agora, porque não fornecer nessas ditas reuniões os tão falados preservativos, porque quanto à pílula nem todas as jovens as poderão tomar)

e quantas jovens têm certo receio de dizer aos pais que querem ir a uma consulta ginecológica para que possam ter acesso a uma receita da pilula?( porque ,como já referi ,há pais ainda muito pouco esclarecidos )
porque não trabalhar em conjunto
com o centro de saúde e com o sigilo que uma consulta médica tem que ter, permitir à jovem que possa ir ao médico para poder ter ou não acesso à tão falada pilula normal.
fala-se muito da pilula do dia seguinte , mas as jovens também deviam ser avisadas que nao é uma opcção muito saudável,uma vez que nao é 100% eficaz , tem bastantes efeitos secundários e se for tomada sistematicamente,vai perdendo a sua eficácia e em alguns casos causar lesões .

peço desculpa pelo "resumo" alongado,mas quando se começa há sempre algo que surge para dizer...

Anónimo disse...

Falam muito em pílula... e na possibilidade de se engravidar!...
Já se esqueceram das doenças transmitidas sexualmente?
O sexo adolescente não se resume apenas à possibilidade de uma das partes poder engravidar… e depois ter de haver um hipotético aborto…
Nem se fala no simples sexo pelo sexo!... Ou se o sexo é apenas para se ser praticado com o namorado... e até quantos namorados se pode ter até se obter uma relação séria...

Anónimo disse...

caro Manuel Sousa, tem razão,mas eu falei na pílula,porque neste caso estava a falar-se da IVG

Anónimo disse...

Parece-me que o Manuel de Sousa gosta de umas rapidinhas...
Sexo pelo sexo?Já ouviu falar de preservativos?As DSTs previnem-se assim,meu amigo...E,nesse aspecto,o nº de namorados(as)não tem nada a ver com o assunto.

Anónimo disse...

Caro anónimo que me antecede…

Não tenho necessidade de rapidinhas e muito menos de “camisinhas”.

Mas tenho para mim que quando se pratica “sexo pelo sexo”... e se engravida ressentindo-se de recorrer ao aborto, é porque não se usou qualquer contraceptivo, mesmo uma simples “camisinha”!...

Percebeu agora o meu anterior comentário?

Quanto aos namorados tem razão numa coisa… hoje não se namora… anda-se ao sabor do vento!...

Por tal a minha preocupação quando perguntei e afirmei
«Já se esqueceram das doenças transmitidas sexualmente?
O sexo adolescente não se resume apenas à possibilidade de uma das partes poder engravidar… e depois ter de haver um hipotético aborto…»

Anónimo disse...

Não: 'ressentindo-se'
Sim: necessitando-se

Anónimo disse...

Crao Manuel de Sousa...hoje, como no seu tempo, namora-se...não se anda ao sabro do vento. Hoje, como no seu tempo, as DSTs acontecem, e uns mais que outros, previnem-se. Hoje, como no seu tempo, não pode engravidar uma das partes...só a mulher. Hoje, como no seu tempo, nem sempre se engravida quando existe sexo pelo sexo...
Hoje, como no seu tempo, as mulheres são discriminadas e, muitas vezes, obrigadas a recorrer ao aborto! Hoje, como no seu tempo, umas podem faze-lo em segurança...outras no limite do risco! Coitadas...deviam ter a mesma oportunidade, hoje como no seu tempo, de o fazerem em igualdade de circunstâncias.
Já agora, hoje, mais que no seu tempo, os jovens estão alertados para as DSTs....e ainda bem!!!

Anónimo disse...

Caro e não crao.
Sabor e não sabro. Desculpem.

Anónimo disse...

«Douro said...
Crao Manuel de Sousa...hoje, como no seu tempo, namora-se...não se anda ao sabro do vento. Hoje, como no seu tempo, as DSTs acontecem, e uns mais que outros, previnem-se. Hoje, como no seu tempo, não pode engravidar uma das partes...só a mulher. Hoje, como no seu tempo, nem sempre se engravida quando existe sexo pelo sexo...
Hoje, como no seu tempo, as mulheres são discriminadas e, muitas vezes, obrigadas a recorrer ao aborto! Hoje, como no seu tempo, umas podem faze-lo em segurança...outras no limite do risco! Coitadas...deviam ter a mesma oportunidade, hoje como no seu tempo, de o fazerem em igualdade de circunstâncias.
Já agora, hoje, mais que no seu tempo, os jovens estão alertados para as DSTs....e ainda bem!!!
6:52 PM
Douro said...
Caro e não crao.
Sabor e não sabro. Desculpem.
6:54 PM«

Caro Douro…
Por escrever «hoje, como no seu tempo…», deve pensar que tenho 89 anos!
Tenho 42…

Quanto aos «jovens estarem alertados para as DSTs....», será que estão?
Não é o que parece… e refiro-me aos jovens na totalidade. Não me refiro a um conjunto limitado de jovens, aqueles que parecem saber de tudo… e acabam por ter os mesmos problemas que aqueles que nada sabem!

E neste país
- é sabido que as campanhas de informação não funcionam…
- não existe sensibilização sexual na grande e esmagadora maioria das famílias… onde isso continua a ser tabu…
- não existe educação sexual nas escolas…
- educam-se os jovens online… através de chats, msn’s, comunidades online, etc…
- aprende-se com os amigos… com as amigas… com a tv…
- não existe políticas de planeamento familiar eficaz… e para todos…
- muitos jovens passam ao lado de tudo isso…. recorrendo muitas das vezes à pílula do dia seguinte…

E quanto ao tema ABORTO… visite

http://pipas.zip.io/
http://www.priestsforlife.org/resources/abortionimages/index.htm
http://barcorabelo.blogspot.com/2006/11/artigo-extremamente-chocante.html
http://nao-ao-aborto-eddociro.blogspot.com/
http://aborto.aaldeia.net/index.htm

e leia o seguinte:

w suomynona said... 5/11/06 19:57
Do outro lado do oceano.
Sobre não existir fotos sobre o aborto... gostaria de esclarecer que há muitos anos atrás, em um programa do FANTÁSTICO na rede Globo de televisão, foi feita uma reportagem sobre o aborto.
Mostraram um feto que se esquivava desesperadamente de uma agulha que tentava o alcançar na tentativa do aborto.
Quem não acreditar que pesquise para ver a cena!
Foi simplesmente CHOCANTE!
O programa se chama FANTÁSTICO e é exibido pela rede GLOBO de televisão aos domingos.

Anónimo disse...

Sr;manel de sousa do outro lado do rio:
Tente ver fotos de deficientes,motores ou psiquicos, tente ver maes com 5/6 ou mais filhos sem condiçoes, porque o unico método anticoncepcional é a gravidez.Tente ver uma jovem de 14 anos grávida.Tente ver uma gravidez resultante de uma violação.Tente , tente...e deixe de ser tendencioso, ou pelo menos, tenha a mentalidade suficiente de entender que há pessoas que não pensam como o sr, de 42 anos, ou 84, interessa pouco a cronologia, interessa mt mais a capacidade de conviver com opiniões diferentes.
Um aimagem, é certo vale por mil palavras, mas haverá mil gritos de mulhres que não queriam de nunhuma forma estra grávidas e...estão.Pense nelas.ou melhor, deixe-as em paz,...elas agradecem

Anónimo disse...

Para quem 42 anos o" Fantástico da Globo" deve ser o máximo...para quem tem 84 ou mais, ou menos, se quiser, deve ser abdominável...a idade, a sua, nãoimporta...mas sim a mentalidade! O anónimo anterior responde-lhe de uma forma directa e que a qualquer um(a) nos deixa sem mais palavras. Pense em si...e deixe os outros pensarem e decidirem por eles...não acha justo?
Já agora, tem 42 anos...e filhas tem?

Anónimo disse...

Peço desculpa pela intromissão mas passem por aqui e comentem...

http://natalsolidario.no.sapo.pt/
http://natalsolidario.no.sapo.pt/
http://natalsolidario.no.sapo.pt/

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

1
CARO
Anonymous (12:00 AM)

(#Sr;manel de sousa do outro lado do rio:
Tente ver fotos de deficientes,motores ou psiquicos, tente ver maes com 5/6 ou mais filhos sem condiçoes, porque o unico método anticoncepcional é a gravidez.Tente ver uma jovem de 14 anos grávida.Tente ver uma gravidez resultante de uma violação.Tente , tente...e deixe de ser tendencioso, ou pelo menos, tenha a mentalidade suficiente de entender que há pessoas que não pensam como o sr, de 42 anos, ou 84, interessa pouco a cronologia, interessa mt mais a capacidade de conviver com opiniões diferentes.
Um aimagem, é certo vale por mil palavras, mas haverá mil gritos de mulhres que não queriam de nunhuma forma estra grávidas e...estão.Pense nelas.ou melhor, deixe-as em paz,...elas agradecem#)

VAI-ME DESCULPAR MUITO SINCERAMENTE!… MAS QUEM ESTÁ A NÃO QUERER QUE EU EXERÇA A FACULDADE DE PODER PENSAR PUBLICAMENTE É O(A?) SENHOR(A?)!...

PELO FACTO DE O(A?) SENHOR(A?) PENSAR DE FORMA DIFERENTE, O QUE ACEITO, É QUE EU TAMBÉM PENSO ATRAVÉS DE UM COMENTÁRIO QUE PUBLICO NESTE BLOG… MESMO QUE, POR MAIS QUE LHE CUSTE, NÃO COINCIDA COM O QUE PENSA… OU COM O QUE MAIS LHE AGRADA...

O(A?) SENHOR(A?) DISSE-ME PARA DEIXAR DE SER TENDENCIOSO. ACHA, SINCERAMENTE, QUE ESTOU A SER TENDENCIOSO, E QUE O(A?) SENHOR(A?) O NÃO ESTÁ?

QUEM COMEÇOU POR NÃO ACEITAR A OPINIÃO DE ALGUÉM, NESTE CASO A MINHA, FOI O(A?) SENHOR(A?)… E NÃO EU!...

OLHE QUE ACEITO A SUA OPINIÃO, EMBORA NÃO CONCORDE COM ELA. MAS PODE FICAR TRANQUILO QUE NÃO VOU PERDER TEMPO A CHAMAR-LHE DE TENDENCIOSO.

QUANTO ÀS FOTOS DE SITUAÇÕES QUE SUGERE, PODE CRER QUE ME CHOCAM BASTANTE. O SENHOR NÃO CONHECE A MINHA ACTIVIDADE E EU TAMBÉM NÃO CONHEÇO A SUA. MAS PODE CRER QUE JÁ VI MUITO NESTE MUNDO, AINDA VEJO, E INFELIZMENTE IREI VER SEMPRE, ATÉ SAIR DESTA…

O ARGUMENTO QUE UTILIZA É PERIGOSO POR SE ‘DAR BEM’ COM A POSSIBILIDADE DE EU, OU O(A?) SENHOR(A?), ACHARMOS QUE O NOSSO VIZINHO NOS INCOMODA BASTANTE. E POR ACHARMOS ISSO PASSARMOS À FASE DE PURA E SIMPLESMENTE O ILIMINAR!...

HÁ QUEM NÃO GOSTE DE JUDEUS (CRISTOCIDAS), PRETOS (NÃO SÃO BRANCOS), NÃO ARIANOS (RAÇAS IMPERFEITAS), ÁRABES (FUNDAMENTALISTAS E TERRORISTAS), CRISTÃOS (CRUZADOS), HOMOSSEXUAIS (PANELEIROS), COMUNISTAS (PROLETÁRIOS), AGENTES DE AUTORIDADE (BÓFIAS), FASCISTAS (TIRANOS), CABEÇAS RAPADAS (RACISTAS), BRUXAS (SERVIÇAIS DO DIABO), DROGADOS (PARASITAS, LADRÕES), PROSTITUTAS (MULHERES DA VIDA), ETC…
HITLER TINHA UM PENSAMENTO DO GÉNERO… POR ISSO FEZ O HOLOCAUSTO!... E O SADDAM FEZ O QUE FEZ AOS CURDOS!...

TAMBÉM OS HÁ DO LADO DO NÃO, COMO O SENHOR, QUE NÃO PODEM COM OS DO LADO DO SIM…

O(A?) SENHOR(A?) DISSE QUE «UMA IMAGEM, É CERTO VALE POR MIL PALAVRAS, …»!… CHOCA, NÃO CHOCA? POIS CHOCA!...


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2
CARO
Douro (12:38 AM)

#Para quem 42 anos o" Fantástico da Globo" deve ser o máximo...para quem tem 84 ou mais, ou menos, se quiser, deve ser abdominável...a idade, a sua, nãoimporta...mas sim a mentalidade! O anónimo anterior responde-lhe de uma forma directa e que a qualquer um(a) nos deixa sem mais palavras. Pense em si...e deixe os outros pensarem e decidirem por eles...não acha justo?
Já agora, tem 42 anos...e filhas tem?#

NÃO VI NUNCA ESSE PROGRAMA. LIMITEI-ME APENAS A TRANSCREVER UM COMENTÁRIO DE “W SUOMYNONA”.

ESTARÁ A MENTALIDADE DOS ‘ADEPTOS DO NÃO’ AQUÉM DA DOS ‘ADEPTOS DO SIM’?

SERÁ POR… HIPOTETICAMENTE NÃO TER FILHAS… (PENSA O SENHOR!..), QUE EU VOU DEIXAR DE PODER EXERCER O MEU LIVRE PENSAMENTO E DEIXAR DE CHEGAR ÀS CONCLUSÕES QUE CHEGAR, E SÓ PORQUE NÃO COINCIDEM COM AS SUAS, E COM AS DO ANONYMOUS (12:00 AM), NÃO AS TORNAR PÚBLICAS, NESTE BLOG?

É ESTE BLOG APENAS PARA COMENTADORES ADEPTOS DO ‘SIM’ AO ABORTO?

VOU SEGUIR O SEU CONSELHO E DECIDIR POR MIM. ATÉ JÁ DECIDI. SOU CONTRA O ABORTO. VOU VOTAR NÃO.
É PARA ISSO QUE VAI HAVER REFERENDO, NÃO ACHA?

ALÉM DISSO VOU PASSAR A ACHAR QUE TIPOS COMO O SENHOR, QUE ATÉ ME INCOMODAM, SÃO TODOS PARA ‘ABATER’, JÁ QUE NÃO É A PRIMEIRA VEZ QUE ENTRAMOS EM ROTA DE COLISÃO... RECORDA-SE?!...

Anónimo disse...

ainda bem que o meu antecessor nao está "grávido" do anónimo que tanto quer "abater" caso contrário seria mais um adepto do sim... digo eu...

Anónimo disse...

.
«Parece-lhe que a mulher que aborta deve ir para a cadeia? Ser presa junto com as criminosas? Ser considerada uma criminosa? Por causa dum feto?»

Sobre isto diga-se o seguinte:

1. «Parece-lhe que a mulher que mata o seu bebé recém-nascido deve ir para a cadeia? Ser presa com as criminosas? Ser considerada uma criminosa? Por causa de um bebé?»

2. «Parece-lhe que o esclavagista deve ir para a cadeia? Ser preso com os criminosos? Ser considerado um criminoso? Por causa de uns pretos?»

3. «Parece-lhe que um alemão deve ir para a cadeia? Ser preso com os criminosos? Ser considerado um criminoso? Por causa de uns judeus?»

4. Qualquer defensor do aborto pode invalidar estas analogias dizendo que em todas elas se referem crimes, de facto, enquanto que o aborto não pode ser crime. Simplesmente, para o infanticídio ser crime e o aborto não, é preciso que se consiga distinguir o bebé não nascido daquele que já nasceu. Para tanto, começa-se nas linhas de desenvolvimento, segue-se pelo não se sabe, gradualismo, funcionalismo, infanticídio, acabando na analogia 1.

5. A pergunta dos defensores do aborto, acima, parte de um preconceito tão infundado como o racismo ou o anti-semitismo: assume que o bebé antes de nascer é menos que uma pessoa verdadeira. E isso fica claro quando se refaz as perguntas em termos de escravatura ou anti-semitismo. Só um louco sanguinariamente racista ou anti-semita faria as perguntas de 2. ou 3. Mas só hoje é que a perspectiva é esta. Há cem ou cinquenta anos, procuravam-se activamente razões que permitissem provar que os homens não são todos iguais em dignidade. O mesmo se passa com o aborto. Mas, se os defensores do aborto tivessem o escrúpulo de não o legalizar enquanto não conseguirem a prova de que os fetos não são iguais em dignidade a cada um de nós, muita miséria e muitas desgraças se poderiam poupar por esse mundo fora. Era também esse o escrúpulo que se pedia aos esclavagistas e aos nazis e como eles o não tiveram, muitos crimes horrorosos há a lamentar.

6. Sempre que a Humanidade age sem razão nem freio, tem tendência a cair em dois extremos igualmente errados: ou condena violentamente os erros e as pessoas ou se desculpam simultaneamente ambos. O aborto é um horror e sobre isto não pode haver dúvidas. Mas daí não decorre que as mulheres que fazem abortos são um horror. Isso seria funcionalismo: confundir o que a pessoa é com aquilo que faz. O acto em si, o aborto, tem de ser condenado e tem de acabar porque está errado e é uma abominação. As mulheres que fazem abortos nem são uma abominação, nem têm que ser mortas, humilhadas, ostracizadas, ou sabe-se lá o que mais.

7. O objectivo dos defensores do direito à vida não é meter mulheres na cadeia: é acabar com o aborto. Para que se veja como isto é verdade, atente-se no seguinte: nos Estados Unidos os defensores do aborto colocaram, à disposição da mulher que quer abortar, 1000 (mil) clínicas de aborto (onde a mulher paga bem e se não tiver dinheiro, sem embargo de todo o discurso pró-mulher, não lhe fazem o aborto); paralelamente, os grupos de defesa da vida têm mais de dois mil centros de apoio a grávidas em dificuldades. As pessoas que trabalham nesses centros dedicam-se a encontrar empregos para essas mães, dão alojamento, dão apoio médico e inclusivamente chegam a ir fazer (e pagar) as compras de mercearia de uma qualquer grávida que apoiam. Enquanto os defensores do aborto negam com todas as forças que o aborto cause problemas psicológicos (ou que estes sejam graves), o acompanhamento destas mulheres é uma das grandes actividades dos grupos que defendem a vida.

8. Como se sabe, todos os criminosos de guerra alemães foram perseguidos e todos os capturados foram condenados, por mais idosos que fossem. Não há nenhum criminoso de guerra alemão a denunciar os crimes cometidos durante a Segunda Guerra Mundial. Curiosamente, os defensores do direito à vida, acusados de quererem ver as mulheres todas na cadeia, são liderados por ex-defensores do aborto. Há que o recordar: o Dr. Nathanson, Jane Roe, Carol Evrett, outros mais, têm todos imensas responsabilidades na legalização do aborto e são pessoalmente responsáveis por muitos milhares de abortos. E, não obstante, ninguém os enfiou na cadeia, não foram insultados, não foram perseguidos, nada disso: a sua conversão à vida foi recebida com toda a alegria e sem ressentimentos. Isto é como se uma organização dedicada à denúncia dos crimes nazis fosse liderada pelo comandante de Aushwitz.

9. Os defensores do aborto só têm que provar que não há razões para acabar com o aborto. Se eles acham que o aborto deveria acabar, só têm de provar que a legalização do aborto serve esse fim: ajuda a acabar com o aborto. Se a legalização não serve esse fim, e as estatísticas referidas neste livro provam-no, então a legalização do aborto é uma medida que não atinge o objectivo pretendido. Logo, há que proibir o aborto que se não acaba com ele diminui o seu número. Para acabar com ele, bastaria que os defensores do aborto colocassem na ajuda às mulheres em dificuldades o mesmo empenho e militância que colocam na luta para legalizar o aborto, o infanticídio, a eutanásia, a eugenia e sabe-se lá quantos horrores mais.

10. O aborto tem de ser crime por várias razões mais. Em primeiro lugar para que se possa perseguir e julgar os abortadores. Em segundo lugar, para proteger as mulheres que não querem abortar. Uma mulher que não quer abortar pode hoje defender-se dizendo que o aborto é um crime e dá cadeia. Legalizado o aborto, que razões pode uma mulher contrapor ao patrão que lhe sugere um aborto... perfeitamente legal? Em terceiro lugar, o aborto é um horror. Contudo, para o perceber é preciso saber e estudar algumas questões. Como é óbvio, era preferível que todas as pessoas tivessem as ideias claras sobre o assunto, a tal ponto que uma lei fosse desnecessária. Mas essa consciência geral sobre o erro do aborto não existe. Até lá é preciso fazer uma lei que o proíba. Finalmente, a legalização do aborto, dada a identificação que muitos fazem entre legalidade e bondade, diz que o aborto é aceitável e possivelmente uma solução para o seu problema.


Retirado de http://aborto.aaldeia.net/criminalizar.htm

Anónimo disse...

.
pois...pois... disse...

(ainda bem que o meu antecessor nao está "grávido" do anónimo que tanto quer "abater" caso contrário seria mais um adepto do sim... digo eu...
10:39 PM)

DECERTO QUE NÃO FOI INTENSÃO SUA RESPONDER-ME DESSA MANEIRA...
PREFIRO ENTENDER A SUA RESPOSTA COMO UMA ESPÉCIE DE BRINCADEIRA...

QUANDO FALEI EM «"ABATER"», QUERIA-ME REFERIR AO SR DOURO E NÃO AO SR ANÓNIMO.

MAS QUERIA PROVOCAR EXACTAMENTE O SENTIMENTO QUE LHE PROVOQUEI... O DE LHE CAUSAR UMA SENSAÇÃO ESTRANHA E IDÊNTICA À QUE EU SINTO QUANDO OS ‘ADEPTOS DO SIM’ DEFENDEM O “ABATE” DE INOCENTES...


ENTENDA UMA COISA CARO POIS...POIS.... RESPONDI-LHE MAS NÃO DESCONVERSEI... NÃO FUI INCORRECTO CONSIGO... NEM MUITO MENOS O PUS EM CAUSA, FOSSE QUANDO FOSSE, TENDO O MESMO TIPO DE POSTURA QUE ACABOU DE TER...

Anónimo disse...

SR.manuel de sousa de lamego
Em primeiro lugar, permita-me algumas consideraçoes.Não é verdade que este blog respeite apenas os adeptos do sim.Leia todos os comentário aqui expressos e retirará outra conclusão.Pretendemos, quando aqui lançamos este tema, falar dele, receber a opinião de cada um, de preferência justificada.Sendo justificada, reforça sem dúvida o esclarecimento.Sabemos que por detrás da opinião de cada um estarão factores ideológicos, religiosos ou até experiencias que podem condicionar o ponto de vista que temos sobre este assunto.È sobre isso que se deve reflectir e, depois, em consciência, decidir.Não devemos apenas decidir pela cegueira da clubite(leia-se os tais factores ideológicos, religiosos ou de experiencias pessoais)mas, como fenómeno que durante muito tempo foi(e ainda é ás vezes) tabú, quebrar as barreiras,abrir o peito e a alma, assimilar as opiniões, mesmo que divergentes, e, com essa cábula, decidir bem.Pelo sim, ou pelo não, mas sem influencias , apenas, pq, de forma adulta, conseguimos imaginar estar no lugar de cada mulher que quer interromper voluntáriamente a gravidez e da que não quer.
Só mais um detalhe (?)
Coaragem, a ser verdade, para todas as mulheres que ouvem uma proposta de um patrão, para que aborte, de o meter na cadeia.Isso já é outra questão.
Tivemos o cuidado de dizer, que a vida deve ser sempre defendida, de não"banalizar" o aborto, como também tivemos o cuidado de referir, que há situaçoes de mulheres que convém ter muito cuidado a tratar.
Não somos donos de razão nenhuma.Só queremos que desta discussão todos saiamos melhor esclarecidos.

Anónimo disse...

Que seca.O administrador, não quer estalar o verniz e fala como se de um santo se tratasse, o menel de lamego, faz cada analogia que até mete dó.Ò manel, deixa-te dessas coisas, e diz que és contra o aborto, por isto ou por aquilo.Então achas que se o aborto fosse legal, haveria perseguição aos abortadores, como lhes chamas?dorme, dorme, que o teu mal deve ser sono.Haja paciencia
Já agora, também sou pelo não, porque tenho medo que daqui a uns tempos se aborte,porque sim.

Anónimo disse...

argolada said...
Ministério das Finanças diz que adesão à greve ronda os cinco por cento
09.11.2006 - 13h52 Lusa, PUBLICO.PT

Os serviços do Ministério das Finanças afirmam que a adesão à greve na administração central é de apenas 5,11 por cento, um valor muito aquém dos 80 por cento adiantados pelos sindicatos.


Por estas más contas do Ministerio é que o País está assim.
Quem nem sequer sabe contar, como é que pode saber fazer previsões. ( ou projecções).
O MINISTERIO DAS FINANÇAS, está muito mal servido especialmente ao nivel de secretarios de estado e direcção geral (favores pagam-se)

9/11/06 14:59

Anónimo disse...

Caro Manuel de Sousa...quer "abater-me"? O que lhe posso dizer, sou pelo sim, não ao abater-me, mas á despenalização.
O "amigo" é pelo "abate" dos que são pelo sim...eu não! Aceito as ideias e opiniões de todos. A sua é respeitável, mas permita-me, mesquinha. Não acha que cada cabeça sua sentença?!!! Quando o questionei se tinha filhas foi no sentido de saber o que faria e aconselharia uma filha sua se,por um mero acaso, engravidasse de forma involuntária...decidia por ela ou deixava que a decisão fosse dela? Pelo que já li do que escreve...a decisão era sua. E esse é o erro de todos os que querem decidir pelos outros.

Anónimo disse...

Sr Administrador do Acontece Aqui

O Sr, com o comentário

SR.manuel de sousa de lamego
Em primeiro lugar, permita-me algumas consideraçoes.Não é verdade que este blog respeite apenas os adeptos do sim.Leia todos os comentário aqui expressos e retirará outra conclusão.Pretendemos, quando aqui lançamos este tema, falar dele, receber a opinião de cada um, de preferência justificada.Sendo justificada, reforça sem dúvida o esclarecimento.Sabemos que por detrás da opinião de cada um estarão factores ideológicos, religiosos ou até experiencias que podem condicionar o ponto de vista que temos sobre este assunto.È sobre isso que se deve reflectir e, depois, em consciência, decidir.Não devemos apenas decidir pela cegueira da clubite(leia-se os tais factores ideológicos, religiosos ou de experiencias pessoais)mas, como fenómeno que durante muito tempo foi(e ainda é ás vezes) tabú, quebrar as barreiras,abrir o peito e a alma, assimilar as opiniões, mesmo que divergentes, e, com essa cábula, decidir bem.Pelo sim, ou pelo não, mas sem influencias , apenas, pq, de forma adulta, conseguimos imaginar estar no lugar de cada mulher que quer interromper voluntáriamente a gravidez e da que não quer.
Só mais um detalhe (?)
Coaragem, a ser verdade, para todas as mulheres que ouvem uma proposta de um patrão, para que aborte, de o meter na cadeia.Isso já é outra questão.
Tivemos o cuidado de dizer, que a vida deve ser sempre defendida, de não"banalizar" o aborto, como também tivemos o cuidado de referir, que há situaçoes de mulheres que convém ter muito cuidado a tratar.
Não somos donos de razão nenhuma.Só queremos que desta discussão todos saiamos melhor esclarecidos.
12:30 AM


demonstrou que apenas quis 'chamar-me a atenção' a mim! Não aos outros "Anonymous (12:00 AM", "Pois...Pois..." e "Douro"...

Agradeço-lhe a sua parcialidade...

Anónimo disse...

Caro Douro (said... Caro Manuel de Sousa...quer "abater-me"? O que lhe posso dizer, sou pelo sim, não ao abater-me, mas á despenalização.
O "amigo" é pelo "abate" dos que são pelo sim...eu não! Aceito as ideias e opiniões de todos. A sua é respeitável, mas permita-me, mesquinha. Não acha que cada cabeça sua sentença?!!! Quando o questionei se tinha filhas foi no sentido de saber o que faria e aconselharia uma filha sua se,por um mero acaso, engravidasse de forma involuntária...decidia por ela ou deixava que a decisão fosse dela? Pelo que já li do que escreve...a decisão era sua. E esse é o erro de todos os que querem decidir pelos outros.
7:50 PM)

Quando falei em abater, falei em “abater” com o sentido que o Sr entendeu e não com o sentido que se quer dar a entender... e o Sr sabe disso...

Quanto à minha mesquinhez, o Sr aceita a minha ideia mas acha-a mesquinha.. mas só a minha ideia ou a de todos os que são contra?

Embora o Sr talvez ache que não, eu defendo o princípio de “cada cabeça sua sentença”. Mas o Sr acha que esse princípio, em sociedade, funciona sempre?

É que nós vivemos em sociedade, sabe? E para se viver em sociedade tem que haver um mínimo de regras. Senão, isto seria um caos... mesmo assim já o é com regras... Por isso é que existe a figura do LEGISLADOR, que legisla, que normaliza as regras... e logo, grande parte das vezes, lá se vai o tal princípio...

Em sociedade não existem só indivíduos... também o colectivo... a sociedade...

Se eu pudesse, o mundo seria à minha maneira... Se o Sr pudesse, seria à sua maneira... mas não é assim que isto funciona...

Quanto ao decidir pelos outros, o Sr deve pensar que vive num paraíso utópico... O Sr tem menos hipóteses de decidir por si próprio do que pensa. São as regras de viver em sociedade. O Sr decide condicionado pelas regras da sociedade... não decide por si só.

Anónimo disse...

http://reguaemfoco.blog.com/

http://reguaemfoco.blog.com/

http://reguaemfoco.blog.com/

Anónimo disse...

Desculpe(m) a intromissão, mas queria deixar umas palavras ao distinto Lamecense Manuel de Sousa:

O que move o 'Sr. Manuel de Sousa, de Lamego' quando edita os seus 'comments' e os veicula depois até à exaustão, noutros 'posts' e em outros 'blogs'.

É o seu 'eu' o seu 'super-eu' ou simplesmente a dimensão 'comunitária' do seu ego ?

Tenho acompanhado atentamente as suas afirmações, as que fundamenta e as que se limita a efabular.
Tem todo o direito de pensar como pensa, mas um pouco menos de presunção e um pouco mais de água benta não lhe ficava nada mal.
Mas como diz o ditado, 'cada um toma a que quer'.

Discorre por último, sobre viver em sociedade, sobre as regras que se define legislando, e sobre o mundo à maneira dele...!

No mundo à sua maneira eu já percebi como seria, mas não entendo é porque falou em viver em sociedade e sobre a definição de regras, porque nessas duas questões em concreto, ou não deu exemplos ou se equeceu de enunciar as regras.

Eu, na contenda que promoveu com o 'Douro' e com o 'Pois...Pois...' e que insiste em alimentar, confesso que só me dá vontade de sorrir; (benignamente e sem maldade; é a minha reacção tolerante e educada)!

Tal como sorrio com as diversas analogias com que nos tem contemplado.
Mas cujas fontes se esqueceu de
referenciar.
Sim, porque toda essa prosápia com que argumentou, em concreto nos exemplos análogos com que tentou fazer comparações, não são obviamente da sua lavra.
E era bom que dissesse de onde os retirou.

Isso sim, é saber viver em sociedade, sabendo cumprir a elementar regra de não se apropriar abusivamente daquilo que não é seu.

N.B.- Esta é a minha opinião, não é o mote para nenhuma altercação com o distinto Lamecense.
E decorre de uma apreciação que fiz a todos os 'comments' que difundiu aqui e por aí...
Até porque sobre a IVG eu não quero discutir consigo.
Já disse sobre isso o que penso, "ambição" bem mais modesta da que você insistentemente nos demonstra.

Fique bem e descanse um pouco homem, interrompa-se lá voluntariamente, uma vez que seja...

Cordialmente

Anónimo disse...

o meu aplauso para o comentário que me antecede...

Anónimo disse...

Depois de ter dado o meu contributo a este tema, relançando-o, para a discussão mais profunda, volto de novo á colação:

Houve um ou outro comentário, mais ou menos, inconveniente, mas meus (minhas) amigas (amigos), a democracia é isto mesmo, e relembro que os politicos por vezes nos ultrapassam com verborreia muito pior.

Em suma os efeitos colaterais, são minimos e nada que não seja possivel esquecer.

Quanto á questão em si:

Continua o problema, que (para mim) não deveria existir, assim os politicos quisessem assumir as suas responsabilidades.

Neste caso, sempre vai haver uns contra outros a favor.

Por vezes parece-me não estarmos a discutir o mesmo;

Reparem, quem é que fica contente em mandar para a prisão uma pessoa que faz um aborto, porque efectivamente teve necessidade de o fazer?

Para mim há que haver regras claras e legislação muito clara, quanto a esta matéria.

Porque não uma comissão de ética, para o iniçio?

Bom de resto fico-me por aqui, dizendo que é pior continuar tudo como está, do que mudar.

Em qualquer altura em democracia pode sempre ser revertida a situação.

Por hoje é tudo e para todos (as) um bom S.MARTINHO.

Anónimo disse...

Oração da jovem moderna

Oh Virgem Maria, tu que concebeste sem pecar, fazei que eu peque sem conceber!

A melhor solução á vista.

Anónimo disse...

Porra Manelinho de Lamego estás a levar para caramba. Os padrecos vêm em ti um aliado de peso. Será que te irão convidar para fazer pregação nas igrejas??

Anónimo disse...

peço desculpa por voltar ao tema, mas só agora pude ler a resposta do caro manuel à minha frase.
pois...eu quis mesmo responder, era essa a minha intenção.

quanto à sensação que me transmitiu foi exactamente aquela que eu referi....nao é estranha...naquele momento em que o li..foi o que me ocorreu mesmo.." ou são por si ou contra si"
seja mentira ou verdade foi o que eu retirei da sua frase e encerro por aqui esta troca de galhardetes

ah é verdade, por acaso sou mulher ( espero que agora nao se ponham todos contra mim... :-) )e continuo a pensar que é muito fácil opinar em causa alheia...

Anónimo disse...

Pelos vistos a defesa do sim ficou sem assunto, ou os seus defensores só se pronunciam quando o defensor do não, Sr Manuel de Sousa, (de Lamego), "aparece"... e nesse caso, os defensores do sim só aparecem para atacar o que ele diz. E não para argumentar a favor das suas convicções.

Anónimo disse...

E para continuar, porque me esqueci. Os comentadores deste tema mais parecem um 'bloco' (blog) anti "não à IVG/Aborto" do que meros participantes num debate sobre o tema.

Anónimo disse...

Fale por si e pelas suas limitaçoes visiais, qwerty (leia-se distrações ou cegueira pelo que tb (não) defende.Tb vc já nos habituou aos seus característicos comentários, identificados, senão pelo nick, pelo menos pela forma.È que, por acaso, e só por acaso, não vi aqui a sua opinião acerca do sim ou do não.Mas, como se diz, é mais fácil ver um cisco no olho dos outros que uma trave nos nossos.
Já agora, o seu depoimento foi perfeitamente esclarecedor.Vá ver a novela.Andou tanto tempo desaparecido, e deu-se conta que não fez falta.Continue assim, e deixe que as pessoas escrevam a favor ou contra, comentem o sr.manuel de sousa, ou outros, pq, todos merecem respeito, exceptuando alguns, como é seu caso.Raramente venho aqui escrever, mas venho muitas vezes ler os comentários.O assunto é sério e lá tinha que vir o sr borrar a pintura,como faz quase sempre.Leia todos os comentários e mude de opinião, se tiver essa capacidade, ou...nem mude...vá ver se está sol, mas para longe.

Anónimo disse...

Há quem enlouqueça...pelas asneiras que pensa, outros, pelo que dizem, e ainda, uns pelo que escrevem..cada um tem o seu lugar!
Caro Qwerty...as melhoras!

Anónimo disse...

Há quem enlouqueça...pelas asneiras que pensa, outros, pelo que dizem, e ainda, uns pelo que escrevem..cada um tem o seu lugar!
Caro Qwerty...as melhoras!

Anónimo disse...

desculpem a duplicação do post...erro do pc..

Anónimo disse...

Alguém se sentiu tocado...

Anónimo disse...

Peço imensa desculpa, mas tive que parar um pouco para, com calma, não só analisar os últimos comentários a favor do SIM inseridos no “tema” «Sim ou Não ao Aborto», mas também para me aperceber da ‘essência’ de alguns dos referidos comentários.
E aqui vai!...

-----

1-
Douro disse...

Desculpe lá, admnistrador, estou farto desta gente de merda que quer decidir e interferir com a vida dos outros!

2-
Anônimo disse...

SABES O QUE EU APOSTO, Ó DAS 11,18.TU ÉS DAQUELES QUE USAS SINTO E SUSPENSÓRIOS.

3-
Anônimo disse...

Parece-me que o Manuel de Sousa gosta de umas rapidinhas...

4-
pois...pois... disse...

ainda bem que o meu antecessor nao está "grávido" do anónimo que tanto quer "abater" caso contrário seria mais um adepto do sim... digo eu...

5-
Anônimo disse...

Porra Manelinho de Lamego estás a levar para caramba. Os padrecos vêm em ti um aliado de peso. Será que te irão convidar para fazer pregação nas igrejas??

6-
Anônimo disse...

Fale por si e pelas suas limitaçoes visiais, qwerty (leia-se distrações ou cegueira pelo que tb (não) defende. Tb vc já nos habituou aos seus característicos comentários, identificados, senão pelo nick, pelo menos pela forma. È que, por acaso, e só por acaso, não vi aqui a sua opinião acerca do sim ou do não. Mas, como se diz, é mais fácil ver um cisco no olho dos outros que uma trave nos nossos.
Já agora, o seu depoimento foi perfeitamente esclarecedor. Vá ver a novela. Andou tanto tempo desaparecido, e deu-se conta que não fez falta. Continue assim, e deixe que as pessoas escrevam a favor ou contra, comentem o sr. manuel de sousa, ou outros, pq, todos merecem respeito, exceptuando alguns, como é seu caso. Raramente venho aqui escrever, mas venho muitas vezes ler os comentários. O assunto é sério e lá tinha que vir o sr borrar a pintura, como faz quase sempre. Leia todos os comentários e mude de opinião, se tiver essa capacidade, ou... nem mude...vá ver se está sol, mas para longe.


7-
Douro disse...

Há quem enlouqueça...pelas asneiras que pensa, outros, pelo que dizem, e ainda, uns pelo que escrevem.. cada um tem o seu lugar!
Caro Qwerty... as melhoras!


-----

E não haja dúvida que se vê, nos excertos de alguns dos comentários, enorme falta de sentido democrático e respeito pela opinião contrária, tida por parte de alguns dos comentadores defensores do SIM!
E muito sinceramente, mesmo podendo parecer "do que já me acusaram", não haja dúvida que… grassa por aí muito pouca ‘elevação’!...

Anónimo disse...

Sr.Manuel de sousa...vc insiste..
depois queixa-se da pouca elevação.Elevação teria o sr se,depois de escrita a sua opinião, não vir aqui dissecar as atitudes dos outros.Efeito bola de neve,já ouviu falar??Quando se quer elevação, devemos dar o exemplo e não fazer como o senhor, que tenta apagar o fogo com gasolina.Deixe apenas que lhe diga, que começa a dar um certo gozo responder-lhe.Cabe só ao sr.acabar ou dar continuidade á novela que iniciou.

Anónimo disse...

Caro Manuel de Sousa...felicidades para si e para os seus. Com elevação saio desta discussão! Seja feliz com o seu voto "não". Eu quero ser feliz com o meu voto "sim"...e espero que muitas mulheres o venham a ser tb...felizes, por terem a mesma oportunidade de muitas outras.´
Fique bem!

Anónimo disse...

em vez do sim ou do nao ou mesmo do nim..continuo a achar que quem tem que decidir é a mulher que vive a situação no momento em que ela lhe surge

nao acho que devam ser os outros a decidir

se nao é esta a opinião que esperam peço desculpa, mas é a minha

Anónimo disse...

De facto o comentário do "pois...pois..." é sem dúvida nenhuma, a melhor forma de pôr termo a esta guerra fundamentalista entre o sim e o não. Cabe, isso sim, à mulher decidir se sim ou não.

Anónimo disse...

Acabou-se o tema? Não há mais debate?

Anónimo disse...

Não, qwerty,está td esclarecido.

Anónimo disse...

Quer música, ou continua... francamente... perspicaz e... intelectualmente desenvolvido, carísssimo
qwerty ?
Peça ao manuel de sousa, ilustre lamecense, o número de tm (não tema q nós não lhe ligamos - de certeza-) e continuem vocês...a debater o tema... (aquele que só vocês conseguiram debater neste post) !!!

Boa...continuação... caríssimo qwerty !

Cordialmente

Anónimo disse...

Profundamente estarrecido com o que disse, caro outsider!...
Só sabe atacar e não debater o tema!
E continua sem argumentos, para além de atacar quem consigo não concorda!...

Anónimo disse...

Caríssimo Qwerty
Ou você não sabe ler, ou decididamente não quis ler o que opinei (antes, muito antes).

Quem atacou, só por discordar e por gostar de atacar foi o meu caro e o seu 'amigo' manuel de sousa, ilustre lamecense.
(Se conseguir releia os vossos 'comments' e os que vos suscitaram respostas e comentários).
Os vossos argumentos deixaram-me também estarrecido, especialmente os do seu 'amigo'.
Vocês é que são maniqueistas e vêem o mundo a preto e branco, onde pensam ser 'o branco' e os que connvosco discordam 'o preto'.
Os "extremistas" são vocês, como aliás se comprova pela sua intervenção anterior, depois de mais de 10 dias sem comentários no 'post', vem você 'provocar'para tentar acirrar 'opiniões'.
Respondi-lhe mordazmente (é certo), mas continuo voluntariamente sereno e de consciência igualmente em paz.

Debater, diz você !
Debata com o seu 'amigo' lamecense e depois divulguem pela blogosfera (mas só as partes de que gostam) e as que achem que vos convém...

Fique bem e não se debata...
e interrompa-se lá voluntariamente também, dando o 'post' por terminado (como todos souberam fazer, até o seu 'amigo').

Cordialmente

Anónimo disse...

Caro Outsider... pode crer que não preciso de quem quer que seja para me defender... muito menos o sr qwerty, que o sr afirma ser meu amigo...

Será que o sr terá alguma 'espinha' entalada na garganta por eu ser lamecense?
Ou fará parte do 'bloco', como alguém já comentou, existente neste blog com função de 'dar porrada' em quem não interessa?

É que o sr não pára de falar em mim!... Parece OBSESSÃO!...

Anónimo disse...

Ó amigo Manuel de Sousa:parece-me que o comportamento obsessivo é seu.
Já ouviu falar de mania da perseguição?
Olhe que há remédios para isso (e são comparticipados a 100%...).

Anónimo disse...

E lá vamos ao referendo.

Anónimo disse...

Afinal mal começou o debate, isto por aqui esta morto,

Anónimo disse...

1-
qwerty said...
Acabou-se o tema? Não há mais debate?
5:56 PM

2-
Anonymous said...
E lá vamos ao referendo.
11:24 PM

3-
Anonymous said...
Afinal mal começou o debate, isto por aqui esta morto,
6:34 PM

Anónimo disse...

O silêncio deve-se ao temor pelos 'franco-atiradores'...

Serenidade e reflexão, pelo sim e pelo não...

Anónimo disse...

Vamos optar pela reflexão. Não vá aparecer por aí o amigo Manuel de Sousa de Lamego e o seu fundamentalismo primário.

Anónimo disse...

DE 'O PÚBLICO'

«A questão do aborto acabou por se tornar residual. Os contraceptivos e a "pílula do dia seguinte" fizeram do aborto o resultado da ignorância, da irresponsabilidade ou da má sorte.»
In O Aborto, de VASCO PULIDO VALENTE, em 'O Público' de 2/12/2006, última página.

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