25.4.07

A PLURALIDADE (ou a falta dela)

Se fizermos uma análise a todas as eleições para orgãos sociais das instituições da nossa cidade, verificamos que, por norma, se apresenta apenas uma lista . Verificamos também que,mesmo sem passar muito tempo , começam a chover as críticas à actuação desses orgãos sociais. Ou porque estão ligados ao poder, a um partido, submetidos a uma influência ou escravos de alegados favores recebidos. São estas as críticas triviais, acompanhadas, claro, de "oportunos" adjectivos de incompetência, má formação, vaidade, sede de poder e mais alguns que não nos ocorrem ou que por educação achamos bem não transcrever. Se as candidaturas a esses lugares são livres, permitidas e atempadamente conhecidas, qual será o motivo desta tão notória falta de pluralidade? Muito que fazer? Rouba tempo à família e à profissão? Dá trabalho? Expõe a avaliação pública? Ou também poderemos dizer que é cobardia, inveja , incapacidade?

8 comentários:

Anónimo disse...

Infelizmente é essa a realidade. As listas únicas são o reflexo da situação em que vivemos. De uma maneira geral são encabeçadas por alguém que está ligado, directa ou idirectamente ao poder, premitindo assim que a instituição se mantenha em actividade, o que não aconteceria ou teria seu funcionamento muito limitado, se fosse encabeçada por outra pessoa.
Exemplos recentes mostram-nos a apetência do poder por essas instituições.

Anónimo disse...

Suponho que a cada vez maior politização desses cargos,levando a que quem não se relacionar com os órgaos autárquicos não "tenha tantas hipóteses" de levar o barco a bom porto,deva ser um dos motivos.
Por outro lado,é mais fácil tomar a atitude de observador de língua viperina,que está sempre atento para apontar o que corre menos bem,uma inevitabilidade nestas coisas de "mandar".
Na Régua,a 2ª sobrepõe-se à 1ª,sem dúvida absolutamente nenhuma,porque das muitas pessoas que sei "descascarem" nisto e naquilo,neste e naquele,nunca,mas nunca os vi interessados em assumir e fazer melhor que quem lá está.
Já estamos habituados à historieta do "se faz é porque faz,se não faz é porque não faz".Tentem esses especialistas da treta avançar e propor melhor,pode ser que se vejam à frente de uma dessas instituições e sob o escrutínio de todos,para variar.

Anónimo disse...
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Anónimo disse...

Pois, então é assim!
O que eu acho mesmo sobre este assunto, é que a sociedade portuguesa padece de um grande mal.
Esse mal é "FALTA DE CIDADANIA".

Anónimo disse...

Tem toda a razão, anónimo anterior.

Anónimo disse...

Na próxima sexta-feira dia 4 de Maio pelas 21.30 vai haver um convivio na Escola Secundária Dr. João de Araújo Correia para comemorar o dia da Mãe.Se é Mãe apareça.

Anónimo disse...

Apareça e traga também a família

Anónimo disse...

Tanto uns como os outros têm razão.

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