15.9.07

Fim

Era realmente uma mais valia para os doentes?Ou não?

36 comentários:

Anónimo disse...

Ultimamente e nos próximos dias, toda esta questão, tem sido uma mais valia para um Autarca em especial. Ou estou enganado. Terei andado a ver mal e a concluir pior?E as populações que benfeitorias tiraram dos meses que este 'processo' tem durado?
Estavam mal, ficaram melhor?

Quem quer defender o interesse dos utentes e dos munícipes, mais do que tudo? Com análises plausíveis e acertivas? Ou nem por isso?

O ministro e o governo estão-se marimbando para as populações e as suas necessidades? Nada mais do que isso?
De todas as questões semelhantes a que assistimos no território nacional, quantas mantêm este impasse?
Em qual delas se insistiu em sobrepôr o extremar de posições políticas, deixando andar, ou nada tentando fazer decidir, às reais vantagens de benefícios de cuidados de saúde e da sua oferta?

Todos gostariamos de uma urgência especialmente dotada, humana e materialmente, à porta de casa.

O que é a realidade e quem a pode ter? Talvez os que vivem dentro dos seus parãmetros e os que fazem da objectividade o seu lema.

Fico por aqui, por agora...
Desculpem o desabafo.

Oxalá, todos queiram que tudo se resolva pelo melhor.
OUTSIDER

Anónimo disse...

Outsider, desculpe lá, mas seja um pouco mais preciso.A sério que não percebi o seu objectivo.Não me leve a mal, quero apenas perceber a sua perspectiva sobre este delicado assunto, pq entendo que costuma, naquilo que diz, ser prático e objectivo e...normalmente, entendo-o.

Anónimo disse...

Sr. anónimo não percebeu? Leia-a bem, se o Sr. costuma acompanhar a nossa comunicação social escrita, o texto é uma cópia do comentário de um dos nossos políticos que ali costuma escrever, o outsider tentou encaixar e fazer algum sentido com o tema proposto e saiu uma grande salganhada.
Saiba, costume escrever pouco mas estou sempre atento, e sai cada gargalhada com certos comentários.

ZONAPERIGOSA

Anónimo disse...

Meu Caro (09:42)

Tem razão, porque nem eu estou bem certo. Mas alertei e pedi desculpa, porque era um desabafo.
Talvez pouco reflectido, mas os desabafos podem ser assim.

Oxalá os desenvolvimentos que creio, toda esta questão deve vir a ter nos próximos dias, nos demonstrem um final sem crispação e com uma decisão aceite pelas partes institucionais envolvidas, ou que tomam parte.
Mas, temo que se vá por outras vias e se persiga outras vontades.
E sobretudo que se obtenha outros desfechos.

Em resumo meu Caro, quer-me parecer desde o princípio e agora mais, que, os legítimos interesses, anseios e necessidades das populações, não são o mais importante para todos os envolvidos. Embora assim devesse ser, e assim alguns, pretendem que pareça. Goveranmental e Municipalmente, entenda-me. »Mas essa balança dual de "quiproquos" pende para ambos os lados, alternadamente, por variadas vezes, durante o que conhecemos deste processo».
E o meu desabafo, atendendo às circunstâncias actuais tornadas públicas, radica na apreciação deste processo todo...

Repito, de todas as questões semelhantes a esta que conhecemos, anteriormente, no território nacional, quantas mantêm este impasse?? E quantas denotaram um tão intenso antagonismo entre principais interlocutores - Ministro e Presidente da Câmara do PR, e/ou vice-versa-??
E em quais houve tão notória (por acção, efabulação ou omissão) vontade de não se avançar nada, acho eu, mesmo nada??

Falei na realidade e é com base nela que tento ser objectivo e, se calhar não consigo. Estive atento aos estudos. Da Comissão Governamental, mas especialmente ao da Câmara do PR e do Deputado Socialista.
Em todos se definem apreciações, análises, constatações, casuística e, sobretudo nos de cá do Douro, se refutam opções.
Todos enunciam mais-valias, em separado, mas nem todos as permitiam obter, desse modo. Acho eu que só conciliadas algumas das premissas que definem. E falta de "conciliação" é razão do impasse. Uma de outras mais...

Diz -questiona- o 'post':
Era realmente uma mais valia para os doentes? Ou não?

Se me permite(m), para ser objectivo (finalmente);
-Apesar de algumas reticências e discordãncias focalizadas, esta proposta de agora e até a anterior (do que se conhece)- que não diferem em muito - eu tinha-as subscrito desde logo.
Porque estaria a ser (ter sido) prático e objectivo. Visando um melhor serviço.
Depois teria continuado a lutar e a pugnar pelo que faltava e a melhorar o que tinha que ser corrigido.

Mas este é o meu desabafo e sou eu a 'escrever o passado'.

Preocupado somente com o futuro, não duvide(m). mas, muito preocupado.

De novo, desculpe(m) o desabafo !

Cordialmente
OUTSIDER

Anónimo disse...

'Zona Perigosa'

Já me chamaram muuita coisa, mas nunca insinuaram que plagiasse...
Que é o que faz quem copia.
Também li esses escritos e todos os outros que referi. Posso perfilhar pontos de vista, mas não os copio. E penso sempre pela minha cabeça. Nem sempre estou certo. Porventura, quase nunca.
Mas de perfeições e de gente perfeita, está como deve saber, o mundo cheio.
Mas fico sinceramente satisfeito por saber que gargalhou.
Eu não consigo rir-me nunca de assuntos sérios. Pelos menos quando os aprecio com seriedade.
É uma zona demasiado perigosa para o meu gosto. E não fico triste por isso.

Um bom fim-de-semana também para si.
Cordialmente
OUTSIDER

Anónimo disse...

Percebi de facto e concordo com o OUTSIDER.
Mas, e falando como utente do SNS, sinto-me defraudado, desterrado "lá para trás-os-montes" como se tentasse segurar um punhado de areia...Claro que a urgência do nosso hospital , naqueles moldes, era parecida com coisa nenhuma.È evidente que, mesmo fazendo contas, não seria "rentável" ( a tal palavra mágica que move mundos e dá prémios aos carrascos dos cortes orçamentais, mas só no essencial, porque no supérfulo, continua-se a gastar á grande e á portuguesa)mas não é menos evidente, que as instituições pioram porque cada vez são menos a querer que melhorem, pq se desertificam as terras do interior, facto tipo pescadinha de rabo na boca com efeito bola de neve.Que lisboa e afins sejam cada vez maiores e melhores e os outros que se lixem, que se safem ou que carreguem a pesada cruz de aqui morar.Mas, e desabafando também, o que mais me custa mesmo, é ter que ficar quietinho, por nada poder fazer.

Anónimo disse...

O serviço de urgência, tal como está, a funcionar(mal) na Régua só pode ter um fim...fechar. Para bem de toda uma população que é atendida por gente incompetente, médicos, e que põe em causa a saude de todos aqueles que lá tem de ir.
Deixem-se de hipócrisias. Lanço uma pergunta ao Eng. Nuno Gonçalves:
Algum dia, nos ultimos anos, teve que recorrer a este serviço?
Não brinquemos com a saude de todos nós! Quem nos atende, médicos, no serviço de urgência é imcompetente!!!
Não tenham dúvidas.
Se fechar é o melhor, tal como está, não duvido. Se manter mas alterar quem lá trabalha, médicos, estou de acordo!
Estar como está é prestar um mau serviço a uma população que merece ser tratada de uma forma condigna e profissional.

Anónimo disse...

Subscrevo inteiramente o comentário do amigo Douro

Anónimo disse...

CORREIO DA MANHÃ

2007-09-18
Régua:
Protestos contra ministro da Saúde
Fim das urgências motiva protesto

(Por Almeida Cardoso)

Quem até agora recorria às urgências do Hospital D. Luiz terá de se deslocar até Vila Real
Uma grande manifestação de protesto é a resposta dos habitantes de Peso da Régua, Mesão Frio e Santa Marta de Penaguião à decisão, “consolidada” na sexta-feira, do ministro da Saúde Correia de Campos, que põe fim ao serviço de urgência do Hospital D. Luiz I, no Peso da Régua.

O clima de insatisfação e a revolta aumentou depois de o presidente da Câmara da Régua, Nuno Gonçalves, ter ouvido da boca de Correia Campos, que “as urgências vão mesmo acabar”, sendo igualmente rejeitado o projecto de serviço básico de urgência proposto pelo autarca ao titular da Saúde”.

A revolta era ontem patente entre aqueles que recorrem ao apoio médico da unidade hospitalar. Manuel Ferreira, residente em Loureiro, é um dos utentes do D. Luiz I. “Não entendo esta decisão. Da minha aldeia até aqui são cerca de 11 quilómetros, depois serão quase 40 se formos para Vila Real. Além disso, no Hospital da Régua, passado pouco tempo somos atendidos. Se isto fechar temos de ir para Vila Real e andar lá perdidos nos corredores uma ou duas horas, à espera que nos chamem! Isto não se faz ao povo!”

Outra voz de revolta é a de António Guedes, “Fiquei sem uma mão num acidente de electrocussão. Se não fosse a urgência da Régua, hoje estava morto. É uma regalia que o povo da região perde!” António Serafim, elemento da Comissão de Utentes do Hospital D. Luiz I, considera “que os interesses das populações foram lesados”, assumindo a missão de organização da grande manifestação a favor das urgências do D. Luiz I. Está marcada por volta das 15h30 uma conferência de imprensa na Câmara de Peso da Régua.

(Por Almeida Cardoso, Vila Real)

Anónimo disse...

A quem serve esta estratégia?
Quem tira vantagens e/ou mais valias?

Anónimo disse...

A CONFERENCIA É ONDE E QUANDO?

Anónimo disse...

Da minha aldeia até aqui são cerca de 11 quilómetros, depois serão quase 40 se formos para Vila Real. Além disso, no Hospital da Régua, passado pouco tempo somos atendidos.

Mentiroso, olha que cada KM, são mil metros.
se fores de loureiro a vila real sem passar pela régua, por fontes são quantos km?
e o que era que te faziam no hospital? atendiam-te rápido só se fosse para limpar um arranhão. caso contrario demoravas ali e depois é que ias para a BILA.

Anónimo disse...

É uma regalia que o povo da região perde!” António Serafim, elemento da Comissão de Utentes do Hospital D. Luiz I, considera “que os interesses das populações foram lesados”, assumindo a missão de organização da grande manifestação a favor das urgências do D. Luiz I. Está marcada por volta das 15h30 uma conferência de imprensa na Câmara de Peso da Régua.
Ó Serafim até gostava disso, mas era no iniçio depois logo se veria, agora perdemos tudo, sabe porquê? NG jogou e perdeu, só gostava de saber quem foram os acessores que o aconselharam neste caso! Á conferencia de imprensa não vou porque o lavar dos cestos já era.

Anónimo disse...

Mas afinal eu li ou nao li por estes blogs que o presidente da camara tinha o problema resolvido?
Ahhh pois foi ..era mentira
Que pena!

Anónimo disse...

Tinhas um SAP e mau, há anos a definhar. Mas passaste a querer um SUB do melhor. Género querias que te saísse o Loto 2 mesmo sem te atreveres a registar o totoloto. Como se antevia não te saiu nada. Mas insistes em andar a mostrar o boletim, como se de aposta premiada se tratasse.
Pantomineiro.

Anónimo disse...

É chato estar a brincar com assuntos sérios. Mas a incompetência aliada a um "umbigo grande" levaram NG a jogar alto demais. Não soube negociar, é preciso saber recuar para depois avançar, falhou e agora tenta arrastar a população.Esteve sózinho neste processo. A vereadora nunca deu a cara, os outros a mesma coisa. Nunca viu que o jogo estava perdido à partida? Limpe o seu nome, caro NG, renuncie.

Anónimo disse...

Meu caro OUTSIDER, eu compreendo-o muito bem, até porque o acho muito coerente nos seus comentários quando intervém em qualquer tema aqui colocado. Mas quando digo gargalhadas, é e será sempre para aqueles que nada trazem.

ZONAPERIGOSA

Anónimo disse...

760300382 - Telefonem para este número, trata-se duma sondagem entre o Drº Luis Filipe Meneses e o Drº Luis Marques Mendes. Este é o numero do LFM, confesso que não conheço o outro do meu companheiro LMM.

Mudança é precisa

Anónimo disse...

que rica sondagem só podem ligar(votar) LFM!!!

Anónimo disse...

Mas quem de bom senso acha que o serviço de urgência do hospital D. Luis I deva existir nos actuais moldes?
Mais vale fechar e melhorar os serviços em vila real.

Anónimo disse...

Caro Douro, é o Dr. ASA no seu melhor....

Anónimo disse...

desculpe lá mas não acredito!

Anónimo disse...

DIÁRIO DIGITAL
(www.diariodigital.sapo.pt)

Fundão: Adiado fecho das urgências hospitalares nocturnas

O encerramento das urgências nocturnas do Hospital do Fundão, previsto para o dia 01 de Outubro, foi adiado até Dezembro, anunciou hoje o presidente do Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB), João Casteleiro.
O fecho do serviço chegou a estar previsto num estudo encomendado pela Ministério da Saúde, face ao qual a Câmara do Fundão revelou, em Fevereiro, um acordo com o Governo.

Segundo o entendimento, as urgências do Hospital mantinham-se, mas, em vez de estarem abertas 24 horas, iriam fechar entre a meia-noite e as 08:00 «devido à escassez de utentes», referiu na altura o presidente da autarquia, Manuel Frexes (PSD).

O acordo previa, como contrapartida pelo encerramento durante a noite, a atribuição de mais camas de cuidados paliativos e uma nova ambulância para servir casos de urgências.

No entanto, «o equipamento ainda não está disponível, pelo que não vai haver mudanças, pelo menos até Dezembro», referiu João Casteleiro, presidente do CHCB, à Agência Lusa.

O esclarecimento surge depois das comissões políticas concelhia e distrital do PS terem emitido um comunicado, na terça-feira, no qual criticam a maioria PSD na Câmara por aceitar fechar as urgências a 01 de Outubro, sem as respectivas contrapartidas.

Os socialistas acusam a Câmara de prestar «um péssimo serviço à população, aceitando uma medida que prejudica o concelho, sem que se conheçam quaisquer ganhos para os utentes».

Em resposta, Manuel Frexes acusa o PS de «hipocrisia sem limites», uma vez que «foi o Governo socialista que quis fechar por completo as urgências».

Por outro lado, classifica o comunicado como «infeliz», uma vez que «não vai haver mudanças nas urgências até chegar uma nova ambulância».

Diário Digital / Lusa

20-09-2007 12:26:58

Anónimo disse...

NOTÍCIAS DO DOURO
(www.dodouro.pt)

SECÇÃO: Opinião

Saúde em Portugal de mal a pior ...
Hospital da Régua Quanto pior melhor

DIA 22 DE SETEMBRO - Entrada Principal do Hospital de S. João:
O STFPN protesta contra a destruição do SNS (Serviço Nacional de Saúde) e contra as diversas ofensivas levadas a cabo pelo Governo, contra os direitos dos trabalhadores que nele trabalham

Estes são alguns dos nossos motivos:
Os projectos de municipalização e privatização dos cuidados de saúde primários;
Os encerramentos de maternidades, de urgências, de unidades de saúde; o estrangulamento financeiro de outros serviços, e favorecimento inequívoco das unidades privadas;
O cinismo mercantilista: com um aumento sucessivo dos custos da saúde, com objectivos de lucro e princípios de gestão a tocar as regras da economia de escala.
Correia de Campos, Ministro que tutela a saúde deste país, acaba de anunciar que recusa o projecto de serviço básico de urgência que lhe foi apresentado por Nuno Gonçalves, Presidente da Câmara do Peso da Régua. Este anúncio foi feito em reunião que teve lugar em Lisboa e que contou com a presença do autarca reguense.
O Ministro fundamentou a sua recusa com base num relatório da Inspecção Geral de Actividades em Saúde (IGAS) do qual concluiu que o Hospital D. Luiz I (HDLI) não teria as condições mínimas para que aí funcione um Serviço de Urgência.
De facto, e na situação actual, o HDLI não reúne os meios técnicos, humanos e os equipamentos necessários para prestar tal serviço. No entanto, e com base no mesmo relatório, é fácil encontrar a resposta para a existência de tais deficiências.
Em relação aos meios humanos poderia o Sr. Ministro ter verificado que o quadro do HDLI prevê a existência de 220 funcionários e apenas lá trabalham (incluindo contratados e aquisição de serviços) 98. Se tivesse lido o relatório com olhos de ver ficaria concerteza tão espantado quanto nós ao constatar que dos 20 médicos que o quadro prevê apenas 3 (três!) se encontram preenchidos e que nem um só (zero!) se encontra efectivamente em funções.
Quanto a enfermeiros de 71 previstos no quadro de pessoal, encontram-se preenchidos 22 e apenas 14 em funções, ou seja apenas cerca de 20% do previsto. Poderíamos continuar a desfiar o rol mas poderá o leitor verificar os factos no quadro que se publica e que consta do referido relatório (v. quadro 1).
Pergunta-se: não estranhará o Sr. Ministro que um Hospital possa funcionar sem meios humanos? Mais: a quem competiu, ao longo dos anos, a abertura de concursos para o provimento destes lugares?
Em relação aos meios técnicos poderemos ler no ponto 3.5.1. do relatório que “o HDLI está equipado com dois blocos operatórios devidamente equipados, mas não há cirurgiões para aí trabalharem. Além das carências de pessoal médico especializado (…) era indispensável que fosse alargado o serviço de RX (Raios X, ndr) e que existisse uma analítica básica para evitar inúmeras transferências de doentes”.
Mais uma vez se pergunta: a quem competiu, ao longo dos anos, a resolução destas deficiências tão simples de debelar?
Em termos de equipamentos leu concerteza o Sr. Ministro, no ponto 3.6 que “no HDLI não são realizadas intervenções cirúrgicas urgentes por falta de pessoal médico especializado e por não existirem serviços de apoio indispensáveis como sejam, Laboratório, Imagiologia, Sangue e Derivados.”
Ainda a mesma pergunta: quem deveria ter suprido o HDLI no sentido de que não faltassem estes apoios?
Mais poderia ter verificado o Sr. Ministro que (ponto 3.5) “As instalações existentes contêm um número de salas e de gabinetes que pareceram suficientes para as necessidades dos que acorrem ao SU (Serviço de Urgência, ndr), sendo limpas e arrumadas (…) O acesso e a circulação interna estão facilitados pela arquitectura dos espaços, largura dos corredores e a existência de equipamentos de apoio como cadeiras de rodas e macas.” De facto as instalações têm que estar em bom estado e serem funcionais dado que, muito recentemente, foram efectuadas obras nesse sentido.
A este ponto já o leitor não terá dúvidas de que se o Ministro tivesse lido o relatório sem ideias preconcebidas teria posto a mão na consciência e concluído que, ao longo dos anos, os sucessivos governos não dotaram, mas esvaziaram, o HDLI dos meios necessários para que exercesse as suas funções adequadamente.
Mesmo reduzido ao mínimo de condições de funcionamento não deixou o SU do HDLI de socorrer 33.002 (trinta e três mil e dois) doentes durante o ano de 2006, isto é mais do que a população dos 3 concelhos (Régua, Sª Marta e Mesão Frio) da área abrangida pela sua influência (32.327 de acordo com o relatório do IGAS). Daqueles, 906 ficaram hospitalizados e 128 (apenas 0,4%) tiveram que ser transferidos (v. quadro 2).
Como se vê este relatório põe a nu a real situação do HDLI, não esconde que, efectivamente, este Hospital poderia funcionar com o Serviço de Urgência Básica (SUB) mas também não esconde que tal não acontece apenas porque não há vontade política.
Desde o início que o Ministério arranjou vários estratagemas para que se procedesse ao encerramento dos serviços de urgência desejados. Não se compreende que, nesta última reunião entre o Presidente da Câmara e o Ministro Correia de Campos, este responsável da Saúde viesse oferecer menos do que aquilo que já havia oferecido anteriormente. De facto a primeira proposta previa que houvesse uma consulta aberta entre as 8h e as 24h todos os dias, um alargamento dos horários de funcionamento dos Centros de Saúde da área de abrangência do Hospital e uma ambulância do INEM em permanência no Peso da Régua enquanto que esta última proposta apenas prevê a consulta aberta entre as 8h e as 22h nos dias úteis e entre as 8h e as 20h aos fins de semana e feriados, nada fala do horário dos Centros de Saúde e a ambulância do INEM passa a ser pendular entre a Régua e Lamego.

Para quem tinha dúvidas este é o retrato fiel de quem não quer efectivamente negociar de uma maneira correcta e respeitadora das populações. Se até aqui os responsáveis do Município da Régua recusaram assinar qualquer protocolo com o Ministério da Saúde porque viram neles uma diminuição de prestação de serviço de saúde para as suas populações devem manter tal atitude até porque aquilo que o Sr. Ministro pretende é co-responsabilizar o município num acto meramente político deste Governo. Como tal o Ministério não precisa de autorização nenhuma ou da assinatura de qualquer protocolo por parte do município para exercer os actos irresponsáveis e que lesam os interesses das populações que pretende implementar. Se quer cometer este erro que o cometa sozinho.
A tomada de posição do Engº Nuno Gonçalves tem sido firme. Em nossa opinião este é o caminho correcto. Às populações cabe-lhes também acompanhar a autarquia na defesa das justas posições que tem tomado pois só assim, em conjunto, poderão demonstrar o tremendo erro que o Ministro Correia de Campos lhes quer impor. Devem-se lembrar que lhes querem tirar aquilo que eles já tiveram e, como diz o povo “Ó p’ra trás mija a burra!”.

POR
João Rodrigues

Anónimo disse...

NOTÍCIAS DO DOURO
(www.dodouro.pt)

SECÇÃO: Opinião


BASTA !!!!

Os Reguenses estão cansados de ser maltratados pela administração central. São muitos os exemplos que aqui se podiam apontar.

Porém, penso que agora se ultrapassaram todos os limites. Não nos devemos conformar com o encerramento do serviço de urgências no nosso Hospital.
Eu entendo que estão verificados os pressupostos de facto para que seja instalado no nosso Hospital um serviço de urgência básico. Por ser assim, também entendo que devemos lutar pela sua criação.
Mas, no imediato, temos de pelo menos conseguir que o Hospital não encerre o atendimento durante a noite.
Tal encerramento é um vil e ultrajante atentado contra os Reguenses e demais utentes do Hospital.
Nas minhas intervenções na assembleia municipal tenho apelado à calma. Defendi que devíamos ser firmes mas com grande e responsável serenidade. Acreditava que o Governo tinha um Ministério da Saúde. Reconheço que estava enganado, o ministério impropriamente designado como da saúde é um logro.
No circunstancialismo presente, em que somos tratados como seres dispensáveis e parvos, penso que é necessário usar dos mais diversos expedientes para que o que parece ser uma inevitabilidade não se venha a verificar.
O que nós queremos e exigimos de quem governa é que resolva as carências que identificou no Hospital. Para o encerrar, mesmo que parcialmente, não precisamos do Governo.
Está na hora de nos mobilizarmos para a defesa dos nossos direitos, o que no imediato se traduz em não permitir o fim do atendimento permanente no nosso Hospital.
Espero que os Reguenses, neste combate, se mostrem firmes como as rochas do Douro!

Caros Leitores, prestem atenção ao seguinte:
Todos os membros da Câmara Municipal, todos os membros da Assembleia Municipal, todos os Presidentes de Junta e a generalidade da população estão contra o encerramento do atendimento permanente no nosso Hospital. Será que todas estas pessoas, de todos os quadrantes partidários, estão enganadas? Não acredito.
Será que o ministro, impropriamente designado da saúde, sabe melhor do que nós o que é melhor para nós? Não acredito.
Será que também desta vez vamos ficar quietos, sem lutar pelos nossos interesses? Não quero acreditar nisso. Seria mau demais, seria uma vergonha.

Por Artur Soveral Andrade, advogado

Anónimo disse...

o dr: Artur S.Andrade, tem toda a razão naquilo que escreve.Penso que será unãnime o apoio a esta posição, mas, permitam-me um desabafo:
Acho que era previsível esta atitude do governo.Adivinhava-se que seria este o veredito e ficamos á espera ,senão quietos pelo menos por parte da autarquia,a fazer as coisas segundo as regras e está visto que alguns senhores la do burgo a que chamam capital, preferem que as populações se revoltem, se manifestem, cortem estradas, invadam edificios e, depois de muito aparato policial e das tvs, o governo pensa quase sempre numa alternativa.OU seja, não interessa tratar das coisas com codigos odontológicos ou seguindo as regras que a lei prevê.Quem o faz, lixa-se, para não dizer outra coisa.Foi o que nos aconteceu.Lixamo-nos...
Agora, poderá ser tarde fazer qualquer coisa, mas que fique a lição;contra algum tipo de totalitarismo, algum tipo de terrorismo (no bom sentido) recomenda-se..

Anónimo disse...

Pois é fechou!!! O Eng. Nuno Gonçalves esticou a corda defendeu, de forma politicamente incorrecta, o que não tinha defesa e, infelizmente, perdemos tudo!
Agora, vamos fazer o quê?
Dr Soveral Andrade, todos os partidos estarem de acordo não é sinónimo de estarem certos! Uns estão de acordo(PSD) porque defendem a posição do presidente da CM, outros (PS), defendem porque não sabem sequer do que se tratava, infelizmente, como em quase tudo que se faz na Régua, e a população defende com o coração!
Mas a razão, na minha opinião, está com o ministro da saude! Por muito que nos custe. Posso, caro doutor, perguntar-lhe se imagina a incompetência, dos médicos, que fazem serviço(é isso que fazem, são prestadores de serviços pagos á hora, por uma empresa espanhola)?
Imagina o que pensam, os médicos, do hospital de Vila Real dos seus pseudo-colegas que aqui ganham a vida?
Sabe o risco que um cidadão corre, em caso(por exemplo) de um problema cardiaco entrar no nosso Hospital?
Acredita que não sabem, 90% dos prestadores de serviço, fazer uma reanimação?
Sabe que há enfermeiros, felizmente no caso, que podem salvar mais vidas que esses "doutores"?
Por favor, e leve-me a sério, se um dia me acontecer algo de grave em termos de saude...não me levem para o nosso hospital! Nem quero que o levem a si, nem a ninguém, porque a nossa saude merece ser tratada por MÉDICOS...que, infelizmente, não temos na nossa urgência.
Pedir o contrário é um suicidio!!!
Se poderia haver outra solução acredito que sim. Mas a que foi, teimosamente, defendida por quem nos representa só podia dar este resultado.
Já agora, e não tem nada com este tema, pelo menos de forma directa, quando perdemos a policia, quando perdemos a EDP, quando perdemos a Rádio, quando perdemos a Expodouro, quando perdemos tudo isto...alguém agiu? Alguém fez algo? É que nessa altura perdemos serviços, de qualidade, que ajudavam e serviam a Régua. Agora, é a dura verdade, perdemos uma "cambada" de incompetentes que punham em causa a saude de todos aqueles que se deslocavam ao serviço de urgência do Hospital da Régua!
É triste mas é verdade!

Anónimo disse...

Desculpem, mas esqueci, com a emoção, de algo importante.
Quantos de nós nos insurgimos quando retiraram do serviço de urgência os "nossos" médicos de familia? Esse foi o principio do fim. Retiraram a competência introduziram a incompetência...e,agora, fecharam! Claro!

Anónimo disse...

E o problema é que além daquilo que perdemos, ao longo dos anos e não só agora, insistem, alguns, muitos, em não perceber o que ainda se pode ganhar, agora e desde Fevereiro, nesta questão do Hospital. D. Luiz I.
Por falar nisso, que resposta oficial foi dada ao Ministério pelo Senhor Presidente da Câmara da Régua. Não era no dia 19?
Ou fica para depois da 'manif'?

E o serviço prestado, no Hospital quando passa a ser uma prioridade para o Senhor Presidente da Câmara?

Esperemos que rapidamente.

Cordialmente
OUTSIDER

Anónimo disse...

Caro OUTSIDER, pois é, pertinente a sua questão. Ficamos á espera, infelizmente, de nada. Vem ai a demagogia e a politiquice que nos levou ...ao nada!

Anónimo disse...

Apoio o caro douro,nao me levem para o hospital da regua por favor.
E quanto ao nao se saber o que o ministro queria é mentira porque já tinhamos o exemplo das outras cidades.

Anónimo disse...

ESPIGUEIRO

22-09-2007

Câmara continua a defender manutenção Urgências

O executivo do Peso da Régua, chumbou, em reunião camarária, a nova proposta apresentada pelo Ministro da Saúde, em relação às urgências do Hospital de D.Luíz I.


A câmara do Peso da Régua considera esta segunda proposta ministerial “ainda pior do que a primeira” , prevendo apenas a criação um regime de uma consulta aberta para casos urgentes.
Nuno Gonçalves, autarca da Régua, que logo à saída da reunião com o Ministro da Saúde tinha manifestado o seu desagrado, conta agora a conivência do resto do executivo camarário.
A Câmara do Peso da Régua espera que a população possa encetar iniciativas contra o encerramento das urgências do hospital de D.Luíz I, prometendo apoiar todas as acções que sejam tomadas no sentido de mostrar ao governo o desagrado da população.


Fonte:Universidade FM

Anónimo disse...

Com que votação? Unânime?
Tem declarações de voto?
E a reunião foi quando? Hoje?

Anónimo disse...

O povo também apoiará todas as acções que a CM quiser tomar nesse sentido.Apoiar é mais fácil que projectar.

Anónimo disse...

Alguém se quer aproveitar de alguém. Da iniciativa da manifestação, claro. Puxa daqui. puxa dali... foi-se manifestação

Anónimo disse...

Em relação a este assunto ainda pouco se falou a responsabilidade da administração ou administrações do centro hospitalar Vila Real/peso da Régua.Esses senhores doutores (de números e de leis) que nunca tiveram sensibilidade para as questões da saúde porque não são dessa área, despiram o hospital da Régua de meios humanos e materiais, sem nunca pensarem em mais nada que não fosse poupar nisso, para esbanjar noutras coisas.È evidente que retirando qualidade nas prestações dos serviços de saúde, estes perdem naturalmente afluência dos utentes e, estratégicamente, passados uns tempos, fazem uma análise e essa só pode ser nagativa.Se tivessemos bons profissionais de saúde ou não transferissem os que tinhamos, provávelmente os cuidados prestados seriam melhores e as médias de consultas de urgência, não seriam baixas como essa comissão conseguiu apurar.Foi estrágico.Propositadamente deixaram que batesse no fundo.Para mim, os principais responsáveis por tudo isto, foram as pessoas que estiveram nos vários conselhos de administração do centro hospitalar.Ganharam rios de dinheiro nos ordenados, saíram com chorudas indmenizaçoes e os utentem que morram...pelo camimho.

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